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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, abril 23, 2015

Vladímir Putin y Cristina Fernández firman documentos que refuerzan la cooperación estratégica

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Vladímir Putin y Cristina Fernández firman documentos que refuerzan la cooperación estratégica



RIA NOVOSTI
Este 23 de abril la presidenta de Argentina Cristina Fernández de Kirchner se ha reunido con su homólogo ruso Vladímir Putin. Las partes han firmado una serie de documentos de cooperación bilateral en los ámbitos comercial, inversiones, energético y técnico-militar entre otros. Tras la firma ambos mandatarios están realizando declaraciones.
Durante su encuentro el presidente Vladímir Putin y su colega argentina Cristina Fernández de Kirchner han abordado importantes asuntos internacionales, entre ellos la situación en Ucrania, la cooperación en el marco del G-20 y de la ONU, así como temas de cooperación bilateral en el sector energético y económico.
Como resultado de la reunión se han firmado una decena de documentos, entre ellos una declaración conjunta sobre el establecimiento de la cooperación integral estratégica ruso-argentina, que eleva el nivel de las relaciones bilaterales, un memorando entre Gazprom y la compañía petrolera nacional de Argentina, así como un documento sobre la construcción de una planta nuclear por parte de la empresa Rosatom en este país sudamericano.
Argentina y Rusia han firmado los siguientes documentos:  
1. Protocolo de intenciones sobre la implementación del proyecto Chihuido I en la República de Argentina.
2. Memorando de Cooperación entre la empresa rusa Gazprom y la petrolera argentina YPF.
3. Programa de cooperación ruso-argentina en el campo de la agricultura, la pesca y la acuicultura en los años 2015-2016.
4. Memorando de entendimiento sobre cooperación en la construcción de una planta de energía nuclear en el territorio de la República Argentina.
5. Programa de cooperación en el ámbito de la cultura y el arte entre el Ministerio de Cultura de Rusia y el Ministerio de Cultura de la República Argentina en los años 2016- 2018.
6. Memorando de entendimiento entre el Ministerio de Industria y Comercio de Rusia y el Ministerio de Industria y Comercio de la República Argentina.
7. Plan de acción de cooperación comercial, económica e inversionista en el marco de la Comisión Intergubernamental Ruso-Argentina para la Cooperación en el Ámbito del Comercio, Economía, Ciencia y Cooperación Técnica (años 2015-2016).
8. Plan de acción para desarrollar una asociación estratégica integral entre Rusia y la República Argentina.
9. Acuerdo entre el Ministerio de Defensa de Rusia y el Ministerio de Defensa de la República Argentina sobre cooperación militar.
10. Declaración conjunta del presidente ruso, Vladímir Putin, y la presidenta de la República Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, sobre el establecimiento de relaciones estratégicas integrales ruso-argentinas.
11. Programa de acción conjunta entre el Ministerio de Turismo de la República Argentina y la Agencia Federal de Turismo de la Federación de Rusia en materia de turismo para el periodo de 2015-2016.
12. Declaración conjunta de intenciones entre la Comisión Nacional de Actividades Espaciales de la República Argentina y la Agencia Federal Espacial de la Federación de Rusia acerca de la cooperación en el campo de la exploración y utilización del espacio ultraterrestre para fines pacíficos.
13. Memorando de entendimiento entre Banco de Inversión y Comercio Exterior y Vneshekonombank y memorando de entendimiento entre Banco de la Nación Argentina y Vneshekonombank sobre cooperación en materia de financiación a las exportaciones.
14. Convenio entre el Gobierno de la República Argentina y el Gobierno de la Federación de Rusia sobre cooperación en medio ambiente.
15. Convenio entre el Gobierno de la República Argentina y el Gobierno de la Federación de Rusia sobre cooperación en medio ambiente.
16. Memorando de entendimiento entre el Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios de la República Argentina y el Ministerio de Telecomunicaciones y Medios de Comunicación de la Federación de Rusia sobre cooperación en materia de comunicaciones.
*RT

Vladimir Putin e Cristina Fernández de Kirchner durante o encontro de 23 de abril de 2015

Argentina e Rússia podem recusar-se ao uso do dólar em comércio mútuo

© Sputnik/ Aleksei Druzhinin
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Durante o encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, foram destacados os êxitos recentes nas relações bilaterais.
Durante o encontro presidencial russo-argentino, que acontece nesta quinta-feira (23) no quadro da visita oficial de Cristina Kirchner a Moscou, Vladimir Putin sublinhou que há muito progresso nas relações entre os dois países.
"O desejo dos nossos países e povos de desenvolver as relações mantém-se. Nos últimos tempos, aumentaram consideravelmente os contatos políticos e cresceu o intercâmbio comercial", destacou o presidente russo as tendências positivas mais evidentes.
Porém, Putin indicou que há "algumas questões complicadas" nas relações bilaterais, que precisam ser tratadas.
A presidente Kirchner frisou que o ano de 2015 é muito especial:
"É um ano muito especial para a Rússia e a Argentina, porque se cumprem 130 anos das nossas relações diplomáticas. E para o mundo, porque em poucos dias, em 9 de maio, cumprem-se os 70 anos da derrota do fascismo e nazismo".
É especialmente importante lembrar isso em um período quando o mundo inteiro acompanha uma onda de neonazismo em várias regiões do planeta.
Segundo previsões oficiais, o encontro irá terminar com a assinatura de até 30 documentos de cooperação e planos de ação em diferentes esferas.
Encontro entre Vladimir Putin e Cristina Fernández de Kirchner em 23 de abril de 2015
Encontro entre Vladimir Putin e Cristina Fernández de Kirchner em 23 de abril de 2015
No momento, já se soube que as partes podem discutir a possibilidade de realizar intercâmbio comercial em moeda local, sem ter que utilizar o dólar. A questão da integração do Mercosul e a União Econômica Eurasiática também foi tratada. Estes organismos internacionais estão prontos para assinar um acordo de cooperação.
Além disso, Vladimir Putin declarou que o processo de implementação na Argentina do sistema russo de navegação por satélite Glonass será incentivado.
O presidente russo também manifestou que a Rússia apoiará a Argentina na sua tentativa de realizar consultas diretas com o Reino Unido para resolver olitpigio territorial das ilhas Malvinas.
As Malvinas, que os britânicos chamam de Falkland, têm sido reclamadas pela Argentina desde 1982, quando perdeu o arquipélago ao Reino Unido. 649 argentinos e 255 britânicos morreram na Guerra das Malvinas.
Ilhas Malvinas
Ilhas Malvinas
Recentemente, o governo britânico declarou que iria aumentar a sua presença militar nas ilhas. Esta decisão foi condenada tanto pelas autoridades, como pela oposição argentina, e também por outroso países da região, preocupados pela militarização das ilhas, uma parte considerável das quais permanece com minas possivelmente ativas.
Após o encontro, espera-se a assinatura de um acordo de cooperação entre os Ministérios da Defesa dos dois países, de cooperação nas áreas ambiental e de combate ao tráfico de drogas, assim que documentos que estabelecem ou ampliam parceria bilateral em outras esferas.


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