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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 06, 2015

um sistema russo de guerra radioletrônica pode ter sido implantado na Síria.

Krasukha-4

Rússia prepara-se para cortar comunicações dos jihadistas

© Foto: ROSTEC

Segundo algumas fontes, um sistema russo de guerra radioletrônica pode ter sido implantado na Síria.

Especialistas podem ver o veículo Krasukha-4 no 6º segundo de um vídeo divulgado pelo canal televisivo Zvezda e que reproduzimos abaixo.
O vídeo mostra um caça Su-25 do regimento aéreo russo estacionado em um aeroporto sírio.
O Krasukha-4, construído pela empresa KRET, foi adotado pelo exército em 2013. É um sistema multicanal de interferência com um alcance de 300 km. É capaz de desorientar sistemas de notificação e controle em aviões, além dos radares, tanto instalados em veículos aéreos como de baseamento terrestre.
A Rússia iniciou sua ofensiva aérea contra as posições do Estado Islâmico na Síria na quarta-feira (30) em resposta a um pedido oficial de ajuda militar apresentado por Damasco. Ataques lançados pelos caças Su-34, Su-24M e Su-25 já destruíram uma série de alvos da infraestrutura do Estado Islâmico e danificaram significativamente a rede de comando dos militantes.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que foram realizados ataques aéreos do exército sírio, apoiados pelas forças aeroespaciais russas, contra organizações terroristas armadas, e não facções da oposição política ou civis.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/defesa/20151005/2330748/russia-prepara-se-para-cortar-comunicacoes-dos-jihadistas.html#ixzz3nl5oil90

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