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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 21, 2010

Irã anuncia pesquisas para reator de fusão nuclear











AP -

A agência nuclear do Irã informou que vai iniciar estudos científicos para a construção de um reator experimental de fusão nuclear, um desafio de engenharia que nenhum país até hoje conseguiu realizar. O Irã já fez vários tipos de teste, com exceção da fusão nuclear, e qualquer avanço em tecnologias que sejam mais limpas do que as atuais usinas nucleares poderia ser uma conquista significativa para um programa observado com preocupação pelos Estados Unidos e outras potências mundiais.

A agência oficial de notícias Irna anunciou que a Organização de Energia Atômica do Irã vai realizar uma cerimônia no sábado para marcar o início das pesquisas. Os Estados Unidos - que lideraram no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a imposição novas sanções contra o país - e alguns de seus aliados acusam o Irã de usar seu programa nuclear civil para encobrir o desenvolvimento de armas nucleares. O Irã nega a acusação.
doLuisNassif

Brasil concede ajuda milionária para reconstrução da Faixa de Gaza

O que dirá o vice do Vampiro sobre isso hein? Da orgulho saber que o Brasil tem se posicionado ao lado da justiça, ao menos em âmbito internacional. Que a direita e o PIG falem o que quiser, todo apoio a luta do povo palestino!
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou hoje um projeto de lei que concede uma ajuda de 25 milhões de reais (cerca de 14 milhões de dólares) para a reconstrução da Faixa de Gaza.
"Não estamos dando dinheiro para um ou outro grupo. O recurso será entregue a um fundo administrado pela Organização das Nações Unidas que trabalha na reconstrução de Gaza", referiu o chanceler Celso Amorim, segundo uma nota da estatal Agência Brasil.
"Gaza é um centro de preocupações mundiais. A situação do bloqueio é realmente grave", sustentou o ministro brasileiro de Relações Exteriores em referência ao cerco que mantém Israel sobre essa região.
Amorim participou da sanção do projeto de lei, que o presidente brasileiro assinou depois de reunir-se com o ex-chanceler da Palestina e atual comissário de Relações Exteriores do partido Al Fatah, Nabil Shaat.
O chanceler brasileiro revelou também que Shaat pediu a Lula que o Brasil continue envolvido nas negociações para a paz no Oriente Médio.
Agregou que Shaat também entregou ao presidente brasileiro uma carta do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na qual lhe solicita o apoio do Brasil à Palestina em um momento especialmente crítico das negociações.
O governo brasileiro entregou o projeto legal de ajuda à Faixa de Gaza ao Congresso Nacional, o qual foi aprovado pelo Senado no dia 6 de julho passado.
O texto recorda que a Autoridade Nacional Palestina calculou em dois bilhões de dólares para os próximos cinco anos os recursos necessários para reconstruir a Faixa de Gaza.
Acrescenta que a ONU estimou em 613 milhões de dólares a quantidade que se requer para cobrir as necessidades mais urgentes dos habitantes dessa região quanto a alimentos, saúde e moradia. By: Blog do Cappacete

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