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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 21, 2010

Quem detém os pseudo "escolhidos"






Nazi-sionistas não abrem mão do fósforo branco

GilsonSampaio

O Estado nazi-sionista de Israel promete diminuir seus crimes de guerra contra palestinos. É isso mesmo, não há engano no uso do verbo ‘diminuir’, o fósforo branco, condenado por leis internacionais, não será banido do arsenal nazi-sionista.

Em tese, o fósforo branco é usado para produzir uma cortina de fumaça como meio de esconder o avanço da própria tropa. As fotos abaixo falam por si.

O estado nazi-sionista de Israel usa as mais de 70 resoluções da ONU contra si como papel higiênico.

Via BBC

Israel promete limitar fósforo branco em guerras futuras

Guila Flint

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Fósforo branco

Israel disse que vai limitar uso de fósforo branco em guerras futuras

Em relatório apresentado ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o governo de Israel se compromete a limitar a utilização de armamentos com fósforo branco em "guerras futuras".

No documento, encaminhado às Nações Unidas, o governo israelense também se compromete a “evitar ferimento de civis e danos a propriedades civis nos próximos confrontos”.

O documento responde a um relatório que acusou Israel de ter cometido crimes de guerra durante a ofensiva à Faixa de Gaza, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009.

O documento atual é o segundo que Israel apresenta à ONU, depois de realizar investigações internas sobre possíveis falhas cometidas durante a ofensiva à Faixa de Gaza.

Atuação ilegal

No primeiro documento, encaminhado a Ban Ki-moon em janeiro deste ano, o governo mencionou 36 investigações iniciadas dentro do Exército por suspeitas de “atuação inadequada por parte de militares”.

Uma das investigações resultou no indiciamento de um oficial pela morte de civis durante a operação.

Cerca de 1,4 mil palestinos foram mortos durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza. Do lado israelense o número de vitimas foi de 13, entre elas três civis.

Neste segundo relatório o número de investigações mencionado sobe para 47, 11 a mais do que no relatório anterior.

O documento se refere a suspeitas de atuação ilegal por parte de soldados e oficiais, principalmente relacionadas à utilização de fósforo branco contra civis e ao comportamento das tropas durante o combate em zonas residenciais.

O fósforo branco é uma substância cuja utilização contra civis é proibida pela lei internacional, pois causa queimaduras profundas.

De acordo com o Exército israelense, na Faixa de Gaza a substância foi utilizada para criar uma “cortina de fumaça” e assim impedir a visibilidade das tropas.

Segundo o relatório, o Exército israelense decidiu, em confrontos futuros, agregar um oficial para assuntos humanitários junto a cada unidade de combate em áreas habitadas, “para evitar danos à população civil”.

O relatório Goldstone, apresentado à ONU em setembro de 2009, também acusou o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, de cometer crimes de guerra ao lançar foguetes contra áreas civis no sul de Israel.

Em consequência, a comissão Goldstone exigiu que a Autoridade Palestina também realize investigações internas sobre os crimes cometidos.

De acordo com a ONU, a delegação palestina apresentou um relatório detalhado ao secretário-geral, porém o conteúdo desse relatório ainda não foi divulgado.

A Autoridade Palestina havia informado que teria dificuldades de realizar uma investigação abrangente sobre o ocorrido durante a chamada Operação Chumbo Fundido, já que perdeu o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 quando o Hamas expulsou o Fatah e tomou à força o controle político e militar da região.

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Saiba mais sobre a destruição causada pelo fósforo branco no corpo humano.

E aqui no Viomundo

O fósforo branco atinge até 800º C depois de iniciada a sua combustão e queimam continuamente até o osso. Veja nesta pequena amostra de bombas o requinte de crueldade a que pode chegar o ser humano.

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