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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 01, 2010

Boicote Israel






Rabino israelense confirma: Sionismo é Nazismo



Declarações do Rabino Ovadia Yosef, líder espiritual do partido de extrema-direita Shas, sobre os Palestinos e o destino que deseja para eles:
"Abu Mazen e todas essas pessoas malignas deveriam desaparecer da terra"
"Deus deveria atacá-los e a esses palestinos - malvados que odeiam Israel - com a praga"
"Abu Mazen (nom de guerre for Abbas) and all these evil people should perish from this world,"

"God should strike them with a plague, them and these Palestinians,"

Qualquer semelhança com qualquer discurso de Hitler, não é mera coincidência.

E, aliás, o Rabino é reincidente. Em 2001 ele deu declarações semelhantes.
"É proibido ser misericordioso com eles. Você deve enviar mísseis para eles e aniquilá-los. Eles são maus e condenáveis",
"O senhor deve devolver as ações dos Árabes sobre suas próprias cabeças, destruir suas sementes e exterminá-los, devastar-los banir-los deste mundo ",
"It is forbidden to be merciful to them. You must send missiles to them and annihilate them. They are evil and damnable,"
"The Lord shall return the Arabs' deeds on their own heads, waste their seed and exterminate them, devastate them and vanish them from this world,"
Este é o pensamento Israelense, apenas nazismo.
Vale à pena ler:

Sionismo e Nazismo: A legitimação do Genocídio

Sionismo e Nazismo: A legitimação do Genocídio [2]

O antissemitismo (sic) como legitimador de Israel

Dúvidas: Este vídeo, postado pelo McShuíbhne responde. Se ainda restar algo, a entrevista do Diário Liberdade com Ralph Schoeman é a solução.

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