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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Pára tudo pra ler o “Sé” comemorando a capa da última “Vê” com o “Lu”!

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“Sé” festejando a capa da “Vê” com “Lu” e “An”???
Pára o mundo que eu quero descer!!!
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[@johallack flagrou o momento da saída da maternidade:]
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Sé, An e Lu
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Vamos lá pessoal, quem vai ser o próximo a ganhar um apelido fofucho do Serra?
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?    (FHC)
?   (Regina Duarte)
? (Monica Serra)
Ín? (Índio da Costa)
Pa?   (Paulo Preto)
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DOS LEITORES:
Kaká (prefeito de SP)
Gigi (Arthur Virgílio)
Gigi 2 (Gilmar Mendes)
Will (Bonner)
(Bonner´s wife)
Chu (Alckmin)
*desculpeanossafalha

http://desculpeanossafalha.com.br/wp-content/uploads/2011/01/Comicio-final.jpgDa saudosa FAlha de S.Paulo, o flagra do comício final de Serra: Alberto Goldman, Otavinho Frias, Bárbara Gancia, Serra, Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes

http://desculpeanossafalha.com.br/wp-content/uploads/2011/01/alckmin-dimenstein.jpgTambém da antiga Falha: Alckmin, ainda um vereador de Pindamonhangaba, já era amigo de Dimenstein

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