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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, fevereiro 26, 2013

FHC, O MÁGICO, E 10 ANOS DO PT: NO GOVERNO FEDERAL, PSDB VENDEU ESTATAIS, AUMENTOU IMPOSTOS E DEIXOU O BRASIL MAIS POBRE!

O colunista João Sicsú, da Carta Capital, publicou dois gráficos que mostram exatamente o tamanho da responsabilidade FISCAL e da responsabilidade SOCIAL dos governos do PSDB (Fernando Henrique Cardoso) e do PT (Lula e Dilma Rousseff).

O mais impressionante é a responsabilidade fiscal do PSDB. Veja em azul (primeiro gráfico) o crescimento da dívida pública no governo desse senhor chamado FHC, o mágico. O governo federal do PSDB/FHC pegou o Brasil com 30% de dívida, vendeu estatais, aumentou impostos e entregou com 60% de dívida em relação ao PIB. É mágica! É um governo que vendeu, arrecadou, não investiu e ficou mais pobre!!! Não estão nos gráficos abaixo, mas os impostos no governo de FHC saltaram da casa dos 20% para os 30%, um aumento de 50%.

Talvez por isso se diz com toda razão que FHC deixou uma herança maldita.  Lula pegou o país com 60% de dívida em relação ao PIB e entregou com 35%, reduziu a dívida e aumentou o gasto social (gráfico 2). Deve ser também por isso que os fanáticos da seita neoliberal estão histéricos nas emissoras de TV.

Fonte: Carta Capital
Fonte: Carta Capital
* Educação Política:

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