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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, fevereiro 10, 2013

MIRIAM LEITÃO ATACA JOSÉ SARNEY, MAS POUPA ROBERTO MARINHO - CORAGEM E INDEPENDÊNCIA PELA METADE É COVARDIA



MIRIAM LEITÃO ATACA JOSÉ SARNEY, MAS POUPA ROBERTO MARINHO -


CORAGEM E INDEPENDÊNCIA PELA METADE É COVARDIA

É de conhecimento público que as ORGANIZAÇÕES GLOBO cresceram durante a DITADURA MILITAR que se instalou no BRASIL após o GOLPE de 1964, e de forma arbitrária e antidemocrática se manteve no poder até 1985. 

Público e notório que GLOBO e Militares golpistas sempre se deram muito bem, se ajudando e caminhando durante longos anos de braços dados. 

Enquanto alguns jornalistas eram presos, torturados e alguns mortos, e enquanto redações de determinados jornais eram invadidas, O GLOBO e a TV Globo cresciam, sem dizer uma palavra contra o que acontecia, passando incólume por qualquer tipo de perseguição, e ainda fazendo propaganda dos 'feitos' dos governos durante o REGIME que prendeu, arrebentou, torturou e matou muita gente. 

Ainda hoje, fruto da farra de concessões de canais de RÁDIO E TV, a Globo é parceira de alguns políticos ou seus descendentes, que prestaram relevantes serviços à DITADURA. 

O fato se dá na extensa cadeia de emissoras "afiliadas". 

Muito do que a Jornalista Miriam Leitão escreve em sua coluna de hoje no Jornal O Globo sobre José Sarney pode ser considerado verdadeiro. 

Mas, nenhum de nós ouviu ou leu, qualquer crítica a chapa de FHC/PSDB que teve o maior capacho dos militares, MARCO MACIEL, do antigo PFL ex-ARENA /PDS e atual DEM, como seu vice-presidente da REPÚBLICA. 

DONA MIRIAM deveria pensar bem antes de criticar SARNEY por suas ligações com a DITADURA MILITAR, visto que, POR TABELA, ainda que por covardia não cite o nome, o seu ex-patrão (ROBERTO MARINHO) e pai dos seus atuais patrões, OS FILHOS DE ROBERTO MARINHO, como bem diz o blogueiro do CONVERSA AFIADA, eles parecem que não tem nome próprio, foi muito mais servil e dócil, e se beneficiou muito da amizade com os DITADORES. 

Dona Miriam deve lembrar sempre que, a ORGANIZAÇÃO de COMUNICAÇÃO em que ela trabalha, só existe, ao menos com o porte e "poder" que possui, por ter no MÍNIMO sido OMISSA aos desmandos da DITADURA MILITAR DE 1964. 

ROBERTO MARINHO E A HISTÓRIA DA GLOBO 
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/08/260332.shtml 

Postado por 007BONDeblog 
*cutucandodeleve

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