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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, março 24, 2013

A emociante história do porquê o Hospital Infantil de Barretos recebeu o nome de Lula


Num discurso emocionante, Henrique Prata, diretor do excelente Hospital de Câncer de Barretos, conta o motivo de ter dado o nome do presidente Lula ao Hospital infanto-juvenil em Barretos.



O discurso de Lula também foi, onde ele diz que virou um ser humano melhor, depois de ter enfrentado o câncer:



Lula esteve em Barretos ontem para visitar a ampliação de ala infanto juvenil que leva seu nome no Hospital de Câncer de Barretos, mantida pela Fundação Pio XII (que não é governamental, mas o hospital é gratuito, com 100% dos atendimentos pelo SUS, e é referência em atendimento de qualidade). De acordo com os dados do Ministério da Saúde, realizou 43,1 mil atendimentos nos últimos dois anos. No ano passado, as internações chegaram a 15,8 mil, ao custo de R$ 23, 5 milhões. No ambulatório foram realizados 1,7 milhão de atendimentos.

Lula voltou a falar sobre o câncer que enfrentou no final de 2011, na laringe. Ele disse que se sentia feliz em ver o Hospital de Barretos com recursos para realizar tratamento, principalmente, em crianças. Se emocionou ao andar pela ala que leva seu nome e encontrar crianças. Lembrou de sua experiência pessoal que passou quando tratou do câncer na laringe, no final de 2011: "quando eu fiz meu tratamento eu me encontrava com crianças direto”.

Lula afirmou que não existe hospital privado no Brasil com mesmo tratamento dispensado pelo Hospital de Câncer de Barretos. “Até os hospitais que cuidam de presidente, governador não é igual a esse hospital, que tem humanismo”, afirmou.

No final do evento, Lula recebeu um pedaço de algodão doce - chamado de “pedacinho do céu” - de Bianca, uma menina de sete anos, considerada símbolo do hospital.

Lula lembrou da importância do tratamento no início, quando há maiores chances de cura. “Levei minha mulher (Marisa Letícia) para check-up. Ela não tinha nada. E falou que eu deveria passar por análise em uma máquina. Fiz e descobri que tinha tumor na garganta”, disse.

O diretor do Hospital de Barretos, Henrique Duarte Prata, contou o motivo que levou a escolher o nome de Lula para a ala infanto-juvenil: “Eu fui três vezes a Brasília falar com Lula quando ele era presidente. Sempre me atendeu. Os presidentes anteriores eu esperava até cinco meses. Nós precisávamos de recursos para o hospital e ele (Lula) me colocou em contato direto com o (Antonio) Palocci (Filho), no Ministério da Fazenda”, disse (ouça o áudio, acima, que traz detalhes, como Lula mandando ministro abrir agenda na hora do almoço, para dar urgência na solução de um problema de equipamento parado).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também participou da inauguração, e anunciou repasse extra de R$ 36 milhões anuais para o Estado de São Paulo na ampliação do tratamento contra o câncer. (Com informações do DiarioWeb)

Leia também:
- “Saio daqui com muito mais orgulho de ser brasileiro”, diz Lula após visita a hospital em Barretos

Veja também reportagem da TV regional .

Em tempo: Ao contrário de boatos mentirosos, Lula setá sarado e vai muito bem de saúde.

Gente ruim e mentirosa andou espalhando boatos de que Lula teria voltado a ter câncer, ontem. A mentira tem pernas tão curtas, que o mentiroso (de um blog oposicionista conhecido por ser boateiro), contou a lorota de que Lula teria sido atendido de emergência no Hospital Sírio Libanês de São Paulo, no dia em que ele estava viajando pelos países da África. Portanto, é simplesmente impossível, porque ele estava do outro lado do Oceano Atlântico, muito longe de São Paulo. A assessoria de imprensa do Instituto Lula também confirmou que trata-se de mentira deslavada. Lula vai muito bem de saúde. 

*osamigosdopresidentelula

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