Yoani Sánchez desmoraliza cineasta brasileiro que a trouxe ao Brasil
Yoani desmoraliza cineasta brasileiro
por Altamiro Borges
A visita da dissidente cubana Yoani Sánchez ao Brasil, no mês passado,
teve como justificativa o lançamento do filme “Conexão Cuba-Honduras”,
do cineasta Dado Galvão, ativo colaborador do Instituto Millenium. Ela
virou estrela da mídia colonizada, foi ciceroneada pelo senador Eduardo
Suplicy (PT-SP), teve como guarda-costas o fascistóide Jair Bolsonaro
(PP-RJ), recebeu beijos dos demotucanos, paralisou uma sessão ordinária
da Câmara Federal e até pediu “ajuda” ao mineiro Aécio Neves, o
cambaleante presidenciável do PSDB.
Agora, porém, surgem novos detalhes sobre a turnê mundial da bajulada
“blogueira” cubana. Poderosas empresas, como a Telefônica da Espanha,
ligada à seita Opus Dei, aparecem como financiadoras da sua viagem. ONGs
manietadas pelo governo dos EUA também ajudam a pagar sua conta. Grupos
vinculados à máfia cubana de Miami recebem a dissidente em vários
países. O mais curioso, porém, foi a recepção a Yoani Sánchez nos EUA
nesta semana. Uma notória apoiadora do golpe em Honduras esteve sempre
ao seu lado.
O atento blogueiro cubano Iroel Sánchez registrou o fato inusitado no
seu blog “La Pupila Insomne”. Irônico, ele mandou um recado ao cineasta
brasileiro Dado Galvão. Reproduzo abaixo seu texto e fico no aguardo da
resposta do colaborador do Instituto Millenium, o antro que reúne os
barões da mídia nativa.
*****
Enviar, por favor, a @DadoGalvao
O cineasta brasileiro Dado Galvão fez um documentário intitulado Conexão Cuba Honduras.
A obra de Galvão faz uma polêmica entre a liberdade de expressão em Cuba
– centralizada na blogueira Yoani Sánchez – e a situação vivida pelos
jornalistas em Honduras após o golpe de estado protagonizado por Roberto
Micheletti.
Como é conhecido, uma das figuras que mais apoiou Micheletti e as suas
atrocidades foi a congressista cubano-americana Ileana Ros-Lehtienen, do
partido Republicano. Na ocasião, ela era a presidenta do Comitê de
Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
Gostaria de saber o que pensa agora o senhor Galvão, quando vê a sua
protagonista junto à mesma pessoa que viajou explicitamente a Honduras
para apoiar o golpe de Micheletti, enquanto os jornalistas hondurenhos
eram reprimidos e assassinados.
*Opensadordaaldeia
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