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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 01, 2013


Governo dos EUA investiu 200 milhões de dólares em ações de agressão, sabotagem, terrorismo e de desestabilização contra Cuba entre 1997 e 2012



*opensadordaaldeia

#Rafael Correa: los Derechos Humanos no se violan en #Cuba, sino en cárcel de #Guantánamo.(Miami,#Madrid)

El Presidente de Ecuador, Rafael Correa, afirmó a través de su programa sabatino que es momento de que sea devuelto al pueblo cubano el espacio territorial que ocupa la Base Naval de Estados Unidos en Guantánamo, luego de un siglo de ocupación.
“A quienes dicen que en Cuba se violan los derechos humanos, decimos que eso sucede en la Base de Estados Unidos en Guantánamo”, afirmó el mandatario ecuatoriano. También destacó que 97 presos en la Base estadounidense de Guantánamo están en huelga de hambre en reclamo del debido proceso, según TeleSUR. La cárcel de Guantánamo ha sido generadora de gran polémica mundial por las denuncias que en ella recaen sobre violaciones de Derechos Humanos.
El recinto, que está instalado en una base militar de Estados Unidos en Cuba, cuenta con 166 detenidos, 55 de ellos declarados “liberables” por las autoridades de Estados Unidos.
Solo nueve de los 779 prisioneros que han pasado por esta cárcel fueron condenados o procesados por la Justicia; actualmente, diversas organizaciones sociales alegan que la prisión, en lugar de fortalecer, debilita la seguridad de la isla antillana.
*http://aucaencayohueso.wordpress.com/2013/04/30/rafael-correa-los-derechos-humanos-no-se-violan-en-cuba-sino-en-carcel-de-guantanamo-miamimadrid/

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