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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, abril 26, 2014

Americanos fabricaram evidências para atacar e desestabilizar Ucrânia, Síria e Iraque.


Do site washington Blogs e New York Times

O Jornal norte americano New York Times teve que admitir que os EUA fabricou evidências e fatos para gerar a Guerra do Iraque. Um ano depois da invasão o jornal pediu desculpas pela sua cobertura parcial dos fatos sobre o Iraque.

EUA e o Jornal New York Times haviam dito que o Governo Sírio havia sido responsável por ataques com armas químicas em seus próprios civis, mas a informação foi desmentida e o New York Times teve que retratar se alguns meses depois. A Mídia Alternativa e o Prêmio Pulitzer - prêmio de excelência de jornalismo-  premiou o repórter  Seymour Hersh que provou que rebeldes sírios é que utilizaram as armas químicas com apoio do Governo Turco.




O governo norte americano e o New York Times disseram possuir provas que os homens mascarados no lesteda Ucrânia  que formavam mílicas pró russas eram na realidade soldados russos, porém alguns dias depois tiveram novamente que se retratar com uma reportagem das mídias alternativas do Repórter Robert Parry e admitindo que suas "provas" eram tão fragéis quanto as de "armas quimicas e biológicas" do Iraque.


Ao que tudo indica a mídia alternativa está forçando o  New York Times a se retratar de sua propanda pró guerra  e pró governo norte americano e suas versões unilaterais de jornalismo.
*falandoverdades

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