Policial lança livro questionando militarização e é expulso da PM
Autor falava, em sua publicação, do “sistema arcaico de segurança pública” e foi demitido por “ferir decoro e pundonor militar”
Por Redação
Por escrever, e distribuir, o livro “Militarismo: Um sistema arcaico de segurança pública”, Darlan Menezes Abrantes, um policial militar de 39 anos, foi expulso da PM depois de 13 anos de serviços prestados à corporação.
Após ser demitido, Abrantes ainda foi pressionado pela PM para que revelasse quais os outros policiais que concederam entrevistas questionando a militarização das polícias.
A expulsão de Abrantes foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará - página 106 - no último dia 17 de janeiro. No texto da demissão, a PM afirma que “teor [do livro] fere o decoro e o pundonor militar.”
A PM abriu um inquérito que culminou na ação penal pela prática de crime tipificado no artigo 166 do Código Penal Militar, que prevê pena de dois anos de prisão para quem “publicar, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do Governo.”
Segundo o policial, em entrevista ao Tribuna do Ceará, o modelo de militarização é “covarde” e trata a “sociedade como inimigo”.
*revistaforum
Por Redação
Por escrever, e distribuir, o livro “Militarismo: Um sistema arcaico de segurança pública”, Darlan Menezes Abrantes, um policial militar de 39 anos, foi expulso da PM depois de 13 anos de serviços prestados à corporação.
Após ser demitido, Abrantes ainda foi pressionado pela PM para que revelasse quais os outros policiais que concederam entrevistas questionando a militarização das polícias.
A expulsão de Abrantes foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará - página 106 - no último dia 17 de janeiro. No texto da demissão, a PM afirma que “teor [do livro] fere o decoro e o pundonor militar.”
A PM abriu um inquérito que culminou na ação penal pela prática de crime tipificado no artigo 166 do Código Penal Militar, que prevê pena de dois anos de prisão para quem “publicar, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do Governo.”
Segundo o policial, em entrevista ao Tribuna do Ceará, o modelo de militarização é “covarde” e trata a “sociedade como inimigo”.
*revistaforum
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