Ex-advogada do Banco Mundial revela como a elite domina o mundo
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Karen Hudes, despedida por revelar informações sobre a corrupção no Banco Mundial, explicou com detalhes os mecanismos bancários para dominar nosso planeta
Tradução Eduardo Marinho
Karen Hudes é graduada pela Escola de Direito de Yale e trabalhou no
departamento jurídico do Banco Mundial por 20 anos. Na qualidade de
"assessora jurídica superior", teve acesso a suficiente informações para
obter uma visão global de como as elites dominam o mundo. Assim, o que
ela diz não é uma "teoria da conspiração" a mais. De acordo com a
advogada, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um
núcleo fechado de instituições financeiras e corporações gigantes para
controlar o planeta.
Citando um explosivo estudo suíço publicado em 2011, na revista Plos
One, sobre a "rede de controle corporativo global", Hudes assinalou que
um pequeno grupo de entidades, em sua maioria instituições financeiras e
bancos centrais, exercem uma enorme influência sobre a economia
internacional, dos bastidores. "O que realmente está acontecendo é que
os recursos do mundo estão sendo dominados por este grupo", explicou a
especialista com 20 anos de experiência no Banco Mundial, acrescentando
que "os capturadores do poder corruptos" conseguiram dominar também os
meios de comunicação também. "É permitido a eles fazer isso", garantiu.
O estudo suíço foi feito por uma equipe do Instituto Federal Suíço de
Tecnologia de Zurich. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37
milhões de empresas e investidores em todo o mundo e descobriram que
existe uma "super-entidade" de 147 mega-corporações muito unidas e que
controlam 40% de toda a economia mundial.
Mas as elites globais não apenas controlam estas mega-corporações.
Segundo Hudes, também dominam as organizações não eleitas e que não
prestam contas, mas controlam as finanças de quase todass as nações do
planeta. Trata-se do Banco Mundial, do FMI e dos bancos centrais, como a
Federal Reserve estadunidense (e o Banco Central brasileiro, entre
tantos - n do T), que controlam toda a emissão de dinheiro e sua
circulação internacional.
O banco central dos bancos centrais
A cúpula deste sistema é o Banco de Pagamentos Internacionais, o banco
central dos bancos centrais. "Uma organização internacional imensamente
poderosa, da qual a maioria nem sequer ouviu falar, controla
secretamente a emissão de dinheiro do mundo todo. É o chamado Bank for
International Settlements, o banco central dos bancos centrais. Está
sediado em Basiléia, Suíça, mas tem sucursais em Hong Kong e na Cidade
do México. É essencialmente um banco central do mundo, não eleito e que
tem completa imunidade em matéria de impostos e leis internacionais
(...) Hoje, 58 bancos centrais a nível mundial pertencem ao BIS e têm
sobre a economia dos Estados Unidos como de qualquer país, mais poder
que qualquer político. A cada dois meses, os presidentes dos bancos
centrais se reúnem em Basiléia para uma 'Cúpula de Economia Mundial'.
onde se tomam decisões que afetam todo homem, mulher e criança do
planeta e nenhum de nós tem voz no que se decide. O Banco de Pagamentos
Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que
opera em benefício de si mesma e cuja finalidade é seu uma das pedras
angulares do futuro sistema financeiro global unificado".
De acordo com Hudes, a ferramenta principal para escravizar nações e governos inteiros é a dívida.
"Querem que sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os
governos escravos da dívida e querem que nossos políticos sejam usuários
das grandes contribuições financeiras que eles canalizam em suas
campanhas eleitorais. Como a elite também é dona dos principais meios de
comunicações (e controla a esmagadora maioria - n do T), esses veículos
nunca revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado no
modo de funcionamento do nosso sistema", ela assegurou.
*FolhaSocial
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