Joaquim Barbosa é pequeno demais para o cargo que ocupa
Joaquim Barbosa e a ética do ódio
Por: Fernando Brito
Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, tem um defeito terrível em seres humanos e imperdoável em juízes.
O ódio.
Barbosa tem outro defeito, imperdoável em seres humanos e inaceitável em juízes ou em qualquer um que ocupe função pública.
Deixar que os ódios pessoais interfiram em sua ação funcional.
Ambos, próprios da almas miúdas, são a negação do que a balança e a venda simbolizam na Justiça.
E isso se revelou de forma didática no episódio estarrecedor, narrado hoje pelo Estadão, onde Joaquim Barbosa ”pede a cabeça” de uma servidora pelo fato de ela ser casada com um repórter do jornal que cobre o Supremo Tribunal Federal, a quem trata como um desafeto.
E o faz com a arrogância própria de quem considera seus pares no Tribunal como quase subordinados, a quem, com os devidos floreios de linguagem, devem seguir suas vontades.
Seria diferente se o caso se enquadrasse em alguma regra ou norma do STF e de todo o Judiciário que proibisse a cessão de servidores de outros órgãos recém-aprovados para aquelas repartições.
Porque a lei, sempre afirmam, é erga omnes, é para todos.
Mas não é assim.
É um ato dirigido contra uma única pessoa e sua motivação é exclusivamente o ódio que vota a seu companheiro, a quem já mandou “chafurdar no lixo”.
Como, depois de um ato assim, dizer impossível que outros fatos, como a prisão da jornalista do Estadão, semana passada, em sua palestra na universidade americana de Yale, não derivem de seus arreganhos autoritários?
Joaquim Barbosa copia o pior da mente do senhor das fazendas coloniais: a ideia do poder absoluto.
“Não vou com a cara dela” não é motivação legítima para um ato de autoridade, mesmo o de solicitar algo a outro ministro.
Até aí apenas horrível, mas é seu direito, desde que não extravase para seus atos e seja apenas mais um espasmo a lhe motivar caretas e muxôxos quando não se vê atendido.
Quando isto passa ao mundo dos fatos administrativos ou jurídicos, deixa de ser horrível para ser intolerável.
E quando isso ocorre com o presidente da mais alta corte do país, passa a colocar em risco todo o equilíbrio da Justiça.
O Dr. Joaquim Barbosa tem um tamanho pequeno demais para o cargo que ocupa.
E critérios éticos e de decoro diferentes para si e para os outros, como se provou no episódio da constituição de uma empresa fictícia para livrar-se dos impostos da compra de um apartamento em Miami.
Um mérito, porém, não se pode lhe negar.
O de mostrar, pela negação, a grandeza que um magistrado deve ter.
O ódio.
Barbosa tem outro defeito, imperdoável em seres humanos e inaceitável em juízes ou em qualquer um que ocupe função pública.
Deixar que os ódios pessoais interfiram em sua ação funcional.
Ambos, próprios da almas miúdas, são a negação do que a balança e a venda simbolizam na Justiça.
E isso se revelou de forma didática no episódio estarrecedor, narrado hoje pelo Estadão, onde Joaquim Barbosa ”pede a cabeça” de uma servidora pelo fato de ela ser casada com um repórter do jornal que cobre o Supremo Tribunal Federal, a quem trata como um desafeto.
E o faz com a arrogância própria de quem considera seus pares no Tribunal como quase subordinados, a quem, com os devidos floreios de linguagem, devem seguir suas vontades.
Seria diferente se o caso se enquadrasse em alguma regra ou norma do STF e de todo o Judiciário que proibisse a cessão de servidores de outros órgãos recém-aprovados para aquelas repartições.
Porque a lei, sempre afirmam, é erga omnes, é para todos.
Mas não é assim.
É um ato dirigido contra uma única pessoa e sua motivação é exclusivamente o ódio que vota a seu companheiro, a quem já mandou “chafurdar no lixo”.
Como, depois de um ato assim, dizer impossível que outros fatos, como a prisão da jornalista do Estadão, semana passada, em sua palestra na universidade americana de Yale, não derivem de seus arreganhos autoritários?
Joaquim Barbosa copia o pior da mente do senhor das fazendas coloniais: a ideia do poder absoluto.
“Não vou com a cara dela” não é motivação legítima para um ato de autoridade, mesmo o de solicitar algo a outro ministro.
Até aí apenas horrível, mas é seu direito, desde que não extravase para seus atos e seja apenas mais um espasmo a lhe motivar caretas e muxôxos quando não se vê atendido.
Quando isto passa ao mundo dos fatos administrativos ou jurídicos, deixa de ser horrível para ser intolerável.
E quando isso ocorre com o presidente da mais alta corte do país, passa a colocar em risco todo o equilíbrio da Justiça.
O Dr. Joaquim Barbosa tem um tamanho pequeno demais para o cargo que ocupa.
E critérios éticos e de decoro diferentes para si e para os outros, como se provou no episódio da constituição de uma empresa fictícia para livrar-se dos impostos da compra de um apartamento em Miami.
Um mérito, porém, não se pode lhe negar.
O de mostrar, pela negação, a grandeza que um magistrado deve ter.
Por: Fernando Brito
JB QUER DEMITIR MULHER DE JORNALISTA A QUEM AGREDIU
Ganha mais um capítulo a relação conturbada entre o presidente do
Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e os meios de comunicação;
agora, ele quer a cabeça da funcionária Adriana Leineker Costa, lotada
no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski; a conduta "antiética",
segundo Barbosa, é o fato de ela ser casada com Felipe Recondo, do
Estado de S. Paulo; o jornalista é o mesmo que o presidente do STF
mandou "chafurdar no lixo" quando investigava gastos extraordinários dos
ministros; dias atrás, outra jornalista do Estado, a correspondente
Claudia Trevisan, foi presa, nos Estados Unidos, ao tentar
entrevistá-lo; será que o Brasil tem um déspota à frente do Poder
Judiciário?
3 DE OUTUBRO DE 2013
247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acaba
de dar mais uma demonstração cabal de que tem dificuldades para conviver
com os meios de comunicação. Na última terça-feira, 1 de outubro, ele
encaminhou um ofício ao ministro Ricardo Lewandowski nos seguintes
termos:
Senhor Ministro,
Durante minha ausência do País, no período de 24 a 30 de setembro
passado, Vossa Excelência encaminhou ofício ao presidente do Tribunal de
Justiçado Distrito Federal e dos Territórios solicitando prorrogar a
cessão de ADRIANA LEINEKER COSTA para continuar exercendo o cargo em
comissão de Assessor de Ministro, nível CJ-3.
2. Considerando possuir a servidora relação marital com jornalista
setorista de um grande veículo de comunicação, que exerce suas funções
nas dependências do Supremo Tribunal Federal utilizando-se da intranet,
internet e telefones colocados a sua disposição, reputo antiética sua
permanência em cargo em comissão junto a Gabinete de um dos Ministros da
Casa, além de constituir situação apta a gerar desequilíbrio na relação
entre jornalistas encarregados de cobrir nossa rotina de trabalho.
3. Estando a servidora lotada no Gabinete de Vossa Excelência, agradeceria o obséquio de suas considerações a respeito.
Atenciosamente,
Ministro Joaquim Barbosa
Presidente
A conduta "antiética" atribuída por Barbosa à servidora Adriana Leineker
Costa é o fato de ser casada com o jornalista Felipe Recondo, do Estado
de S. Paulo.
Recondo é o mesmo a quem Barbosa sugeriu "chafurdar no lixo". O motivo:
ele investigava gastos dos ministros com passagens aéreas e com outras
despesas, como a reforma de R$ 90 mil nos banheiros de Joaquim Barbosa.
Dias atrás, o presidente do STF esteve envolvido em outra polêmica,
quando a jornalista Claudia Trevisan, também dos Estados Unidos, foi
presa quando tentava entrevistá-lo, nos Estados Unidos.
A despeito da consulta, o ministro Lewandowski já mandou avisar que não
irá reconsiderar a decisão de manter a servidora em seu gabinete.
* Blog Justiceira de Esquerda
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