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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, dezembro 13, 2014

Revelación: La CIA sabía que el 11-S no tenía nada que ver con Irak


El presidente de la Comisión de Servicios Armados del Senado de EE.UU., el demócrata Carl Levin, ha presentado una nueva prueba de que George W. Bush había mentido a la Nación para llevarla a la guerra con Irak.
"Hubo una campaña acordada por parte del gobierno de George W. Bush para vincular a Irak con el horror de los ataques del 11 de septiembre en la opinión pública. Esa campaña tuvo éxito", insistió el jueves Levin ante el pleno del Senado, según recoge AP. Asimismo acentuó que las encuestas de la época revelaban que un 70% de la población estaba segura de que el ex líder iraquí, Saddam Hussein, estaba involucrado en los atentados.
Levin recordó cómo el 9 de diciembre de 2001, el entonces vicepresidente Dick Cheney apareció en el programa "Meet the Press" para decir: "Está bastante confirmado que Mohamad Atta fue a Praga y se reunió con un funcionario de alto rango del servicio de inteligencia iraquí en abril pasado, varios meses antes del ataque". Atta fue el hombre que encabezó el secuestro de los aviones usados en el ataque del 11-S.
"Las conexiones entre Saddam y el 11-S o Al Qaeda eran ficción", puntualizó Levin y presentó como prueba un cable que recibió del director de la CIA, John Brennan. El documento señala que es posible que dicho encuentro hubiera tenido lugar, pero que no fue en Praga en las fechas mencionadas, ya que Atta se encontraba en EE.UU. por aquellos días.
El mismo cable detalló que la información sobre la presunta reunión provenía de una sola fuente y que la CIA advertía en aquel momento que era muy probable que fuera falsa. "No existe un solo experto antiterrorista o del FBI que haya dicho que tiene evidencia o conocimiento de que (Atta) ciertamente estuvo en Praga. De hecho, el análisis ha determinado más bien lo contrario", concluyó el documento.
*RTespanhol

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