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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 17, 2015

Tío Sam, muñeco de homicidio

Tío Sam, muñeco de homicidio
Tío Sam, jugamos a matar
Tío Sam, comienza el exterminio
Tío Sam,operación Irak
Suenan los pepinos en Bagdad
inician la ofensiva militar
la sangre ha comenzado ya a brotar
¡¡Cuidado no te vaya a salpicar!!
Tío Sam, muñeco ultrasádico
Tío Sam, todo por su interés
Tío Sam, misiles diplomáticos
Tío Sam, te van a convencer
Y nos venden sus mentiras por Televisión
engañando al personal, yendo de salvador
no hay acuerdo, procedamos a la destrucción
mataremos sin piedad.
MIL MUERTOS MÁS, QUÉ MÁS DA, ES MI GUERRA
VOY A LANZAR MI ARSENAL A LA TIERRA
LOS MUERTOS LOS PONEN LOS DEMÁS, LA MISERIA
YO TENGO LICENCIA PÁ MATAR, A LA MIERDA !!
Siempre en la vanguardia militar
son los aliados de la OTAN
máquinas perfectas de matar
asesinan en el nombre de la paz
Y nos venden sus mentiras por Televisión
engañando al personal, yendo de salvador
no hay acuerdo, procedamos a la destrucción
mataremos sin piedad.
MIL MUERTOS MÁS, QUÉ MÁS DA, ES MI GUERRA
VOY A LANZAR MI ARSENAL A LA TIERRA
LOS MUERTOS LOS PONEN LOS DEMÁS, LA MISERIA
YO TENGO LICENCIA PÁ MATAR, A LA MIERDA !!
ALIADOS ASESINOS, A LA MIERDA !!
Asesinos del Tratado Atlántico: os saludan los muertos de Irak...
los muertos los pone el Pueblo...

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