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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, março 20, 2015

Un nuevo tratamiento revolucionario contra el alzhéimer restaura casi totalmente la memoria


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Un equipo de científicos australianos ha creado una nueva técnica terapéutica no invasiva que podría revolucionar el abordaje del alzhéimer y otras enfermedades neurodegenerativas al optimizar el tratamiento de la memoria.
Un equipo de científicos de la Universidad de Queensland, en Brisbane (Australia), ha publicado un estudio en la revista 'Science Translational Medicine' que revela el nacimiento de una nueva técnica, llamada 'repeated scanning ultrasound' (SUS), para eliminar la placa que se forma en el cerebro de los enfermos de alzhéimer con el uso de ultrasonidos. Se trata de la placa betamiloide, la cual interfiere en la sinapsis entre las neuronas cerebrales, informa la revista científica 'Science Alert'.
Los investigadores, liderados por los científicos Jürgen Götz y Gerhard Leinenga, utilizaron una prueba de ultrasonido combinada con microburbujas inyectadas en la sangre de ratones con alzhéimer. Estas vibran en reacción a las ondas emitidas con el objetivo de abrir temporalmente la barrera protectora de sus cerebros y erosionar la placa betamiloide. "Las ondas de ultrasonido oscilan tremendamente rápido, activando las células de la microglía que digieren y eliminan las placas amiloides que destruyen las sinapsis del cerebro [la cual es causante de la enfermedad neurodegenerativa]", explica Götz.
De esta forma y aplicando la técnica durante semanas, consiguieron eliminar en un 75% las placas betamiloides sin causar daños en el tejido cerebral y una notable mejoría en la memoria, orientación y reconocimiento de objetos de los sujetos (los ratones tratados con ultrasonido puntuaron significativamente mejor que aquellos que no recibieron tratamiento y la diferencia con ratones sanos fue mínima).
El equipo de especialistas afirma que el próximo paso de la investigación será aplicar la técnica a animales más desarrollados, como las ovejas, y espera poner en marcha sus proyectos aplicados a humanos en 2017.
*RTEspanhol

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