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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 05, 2015

O Ocidente deve se preocupar com novo tanque russo

Fábrica Uralvagonzavod

Mídia: Ocidente deve se preocupar com novo tanque russo

© Sputnik/ Sergei Mamontov
O Ocidente deve se preocupar com novo tanque russo, que deverá ser apresentado na parada da Vitória em Moscou, escreve a edição japonesa The Diplomat.
Trata-se do T-14 "Armata", que, segundo de publicação, pode ser "o tanque mais mortífero do mundo".
De acordo com relatos da mídia, 20 desses tanques já foram entregues às Forças Armadas russas para treinamento. Até 2020, a fábrica Uralvagonzavod planeja produzir 2.300 tanques destes. 
Segundo a publicação, as Forças Armadas russas planejam substituir cerca de 70% dos tanques do país pelos T-14. 
Conforme o The Diplomat, uma série de fatores torna este tanque "especial". Em particular, o sistema de defesa ativa provavelmente será capaz de suportar o contacto com quaisquer armas antitanque. De acordo com o relatório do Departamento de Estudos Militares Estrangeiros (FMSO), a blindagem do tanque poderá suportar até ataques aéreos e sua localização oferece proteção total dos elementos mais importantes da máquina. A tripulação de três pessoas fica em uma cápsula blindada na parte da frente do tanque.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/defesa/20150405/660868.html#ixzz3WRjggl1Z

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