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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 02, 2015

Publican el video de un caza ruso en el mar Negro sobrevolando un destructor de EE.UU.



En el portal de internet de la Sexta Flota de Estados Unidos ha sido publicado un video que recoge el sobrevuelo de un avión ruso Su-24 sobre el destructor estadounidense USS Ross en el Mar Negro, cerca de territorio marítimo ruso.
El destructor estadounidense USS Ross (DDG-71), cuya tripulación "se comportó de modo provocador" surcando los límites de las aguas territoriales rusas, fue repelido el pasado sábado por el sistema de defensa de Rusia, según una fuente de alto rango del Ministerio ruso de Defensa. 
El video muestra cómo un cazabombardero Su-24 se acerca al acorazado y luego vuela a alta velocidad a lo largo de la trayectoria del navío estadounidense.
"El destructor se dio cuenta de que los cazas rusos, con toda sus munición y misiles apuntados hacia él, iniciaban la maniobra de ataque. Además, el sistema de misiles costeros Bastión-P apuntó sus cohetes desde el buque de la Flota del Mar Negro. La tripulación [del destructor] comprendió que si avanzaban 50 metros y cruzaban la frontera [rusa] tendrían graves problemas", señaló un alto cargo del Ministerio de Defensa ruso.

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