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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, março 13, 2013

ISSO É O MODO PT DE GOVERNAR, O RESTO É INVEJA DOS INCOMPETENTES!
Governo reduz impostos de operadoras para ampliar banda larga
Operadoras podem investir até R$ 16 bilhões em ampliação de rede
 
Na corrida a favor do avanço das telecomunicações do Brasil, o Governo Federal criou nesta segunda-feira (18) o chamado REPNBL-Redes, sigla para o gigantesco nome do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações. Na prática, esse regime beneficia as operadoras com algumas reduções de impostos.

O objetivo desse regime é massificar a banda larga no Brasil, junto ao existente Plano Nacional de Banda Larga. Operadoras que pretendem ampliar a área de cobertura dos seus serviços ficarão isentas de três impostos (PIS, Cofins e IPI) na compra de equipamentos e nas obras realizadas para implementação das redes. No entanto, a desoneração de impostos ocorrerá apenas se os equipamentos possuírem tecnologia nacional, algo já comum no atual cenário da telecomunicação brasileira.


Mais conexões pelo Brasil afora
Isso vale também para os serviços de internet móvel. A redução de impostos poderá incentivar a ampliação da capacidade e cobertura das redes móveis, o que deve beneficiar a expansão do 4G no Brasil. As operadoras estão correndo para entregar até abril uma rede 4G em todas as cidades-sede da Copa das Confederações.

Tudo tem um porém: os investimentos não poderão se concentrar apenas nas regiões Sul e Sudeste. As operadoras que construírem novas redes nessas regiões do país deverão obrigatoriamente expandir a cobertura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso deve melhorar a oferta de serviços nas regiões menos privilegiadas de redes de fibras óticas.

As operadoras deverão enviar seus projetos de expansão para o Ministério das Comunicações até o dia 30 de junho. Essa medida prevê um investimento adicional do setor de até R$ 16 bilhões, e o governo deixa de receber aproximadamente R$ 6 bilhões até o ano de 2016. Esperamos que os investimentos realmente aconteçam e que a banda larga se torne um serviço mais universal.
Governo reduz impostos de operadoras para ampliar banda larga
Operadoras podem investir até R$ 16 bilhões em ampliação de rede

Na corrida a favor do avanço das telecomunicações do Brasil, o Governo Federal criou nesta segunda-feira (18) o chamado REPNBL-Redes, sigla para o gigantesco nome do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações. Na prática, esse regime beneficia as operadoras com algumas reduções de impostos.

O objetivo desse regime é massificar a banda larga no Brasil, junto ao existente Plano Nacional de Banda Larga. Operadoras que pretendem ampliar a área de cobertura dos seus serviços ficarão isentas de três impostos (PIS, Cofins e IPI) na compra de equipamentos e nas obras realizadas para implementação das redes. No entanto, a desoneração de impostos ocorrerá apenas se os equipamentos possuírem tecnologia nacional, algo já comum no atual cenário da telecomunicação brasileira.


Mais conexões pelo Brasil afora
Isso vale também para os serviços de internet móvel. A redução de impostos poderá incentivar a ampliação da capacidade e cobertura das redes móveis, o que deve beneficiar a expansão do 4G no Brasil. As operadoras estão correndo para entregar até abril uma rede 4G em todas as cidades-sede da Copa das Confederações.

Tudo tem um porém: os investimentos não poderão se concentrar apenas nas regiões Sul e Sudeste. As operadoras que construírem novas redes nessas regiões do país deverão obrigatoriamente expandir a cobertura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso deve melhorar a oferta de serviços nas regiões menos privilegiadas de redes de fibras óticas.

As operadoras deverão enviar seus projetos de expansão para o Ministério das Comunicações até o dia 30 de junho. Essa medida prevê um investimento adicional do setor de até R$ 16 bilhões, e o governo deixa de receber aproximadamente R$ 6 bilhões até o ano de 2016. Esperamos que os investimentos realmente aconteçam e que a banda larga se torne um serviço mais universal.

*Perazio O

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