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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, março 13, 2013

La OEA debe dejar de ser Ministerio de Colonias, afirma Correa

Via Patria Grande

De vergüenza intolerable calificó hoy el presidente ecuatoriano, Rafael Correa, que una Comisión pretenda estar sobre los Estados y afirmó que la Organización de Estados Americanos (OEA) debe dejar de ser el Ministerio de Colonias de Estados Unidos.
No reconocemos la atribución de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) de dictar medidas cautelares, no están en sus estatutos y esa burocracia se arroga facultades que no están tampoco en la Carta de la OEA ni en el Pacto de San José, puntualizó.
Esto es intolerable, una vergüenza, están quedando en ridículo ante la historia. Ya la OEA debe dejar de ser el Ministerio de Colonias como lo llamó Fidel Castro, necesitamos una Latinoamérica digna y soberana, enfatizó Correa ante medios de prensa en Guayaquil.
Calificó de un éxito el hecho de que se reunieran en Ecuador los Estados Partes de la Convención Interamericana por primera vez en 43 años, y la aprobación de recomendaciones para la XLIII Asamblea General de la OEA que se efectuará en Antigua Guatemala del 4 al 6 de junio de 2013.
Consideró intolerable en Nuestra América del siglo XXI el entreguismo ante una burocracia que se arrogó la potestad de medidas cautelares para imponerse sobre la soberanía de los países y afirmó Correa que espera se acepten las sugerencias acordadas en Guayaquil.
Si no se dan esos cambios, advirtió, hay un grupo de países dispuestos a adoptar otras decisiones, aquí no vamos a aceptar neocolonialismo ni vasallaje, estamos en la América Latina del siglo XXI, altiva y soberana.
Está claro para lo que ha servido la OEA, solo a la política exterior de Estados Unidos, no nos engañemos, recalcó Correa, tras confirmar que en principio asistirá a la Asamblea General de esa organización y confía allí acepten el cambio de sede de la CIDH a un país firmante del Pacto de San José.
También espera acepten las sugerencias relativas al financiamiento, que todas las relatorías sean tratadas por igual y no porque una represente a los negocios ligados a la comunicación tenga presupuesto propio pagado por países que no reconocen la Convención.
De lo contrario, dijo, hay muchas alternativas, subrayó que ya tenemos la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC), y comentó que si le preguntaran cuál es su deseo personal, diría que todos los latinoamericanos dejemos la OEA y vayamos a la CELAC.
Excluyó (la OEA) a Cuba por dictadura, cuando el dictador era Fulgencio Batista sostenido por Estados Unidos, recalcó Correa, la Revolución Cubana tumbó esa dictadura y vean el apoyo popular que tiene, pero nunca expulsó la OEA a Chile por Augusto Pinochet, agregó.
*GilsonSampaio

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