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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 18, 2014

São paulo é o antro da atuação da direita

Nós,que acompanhamos a atuação dessa certa imprensa, percebemos a dificuldade dos mesmos de encontrarem uma sujeirinha sequer nas ações do prefeito,que vão desde mostrar no SPTV ao vivo a ciclovia apagada até tendenciar que servidores da prefeitura de outras gestões foram colocados ali pelo então Haddad,sendo que se não fossem suas novas medidas para investigar esses casos na Câmara dos Vereadores,a mídia nunca teria a oportunidade de divulgá-los à população paulista.
A verdade é que em qualquer cidade e estado do país em que possui não só políticos do PT,mas qualquer um que seja progressista e que atue com medidas de desenvolvimento social,está lá, a mídia local, atacando todos os dias,de manhã,tarde e noite,como se fosse um alucinógeno que vai entrando de maneira lenta,porém eficaz, na cabeça dos telespectadores,formando uma imagem negativa e mentirosa do então político,alienando e manipulando massas e massas, e assim disseminando seu "odiojornalismo" misturado com ideais conservadores e retrógrados.
São paulo é o antro da atuação da direita.Aqui na nossa cidade,a batata está assando para os tucanos e sua midiazinha infame,estão preocupados com a excelente atuação do prefeito Haddad e ainda mais,com medo de perderem seu vínculo com o estado.O crescimento desse acadêmico e político brasileiro no centro reacionário do país e o gosto que a população paulistana está adquirindo pelas medidas sociodesenvolvimentistas,estão deixando os coronéis e barões do estado de cabelo em pé.
Descurtir*Bastidores da midia

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