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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 05, 2015

Israel pede pinico para China

¿Llega la era de desdolarización?: El banco de China 'seduce' a un aliado cercano de EE.UU.


Israel, uno de los aliados más fieles de EE.UU., después del enfriamiento de sus relaciones con el país norteamericano ha solicitado su unión al Banco Asiático de Inversiones en Infraestructura (BAII), creado por China. Así el país asiático priva a EE.UU. de sus aliados, quedando sólo Japón fuera de su ingeniosa entidad financiera.
El reelegido primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, firmó la solicitud para adherirse al BAII, liderado por China, informa 'The Telegraph'.
"Su adhesión al banco chino permitirá a Tel Aviv la integración de las compañías israelíes en diferentes proyectos de infraestructura financiados por el banco asiático", dice el comunicado publicado en el sitio web del Ministerio de los Asuntos Exteriores de Israel.
Además, el país asiático desafía a EE.UU al tratar de obtener del Fondo Monetario Internacional (FMI) el estatus de moneda de reserva para su divisa nacional, el yuan, con lo cual este será incluido en la bolsa junto con el dólar, euro y otras monedas internacionales, reporta 'The Wall Street Journal'.
Así este intento del país asiático, que cuenta con el apoyo de diferentes miembros del FMI, permitirá a diferentes gobiernos e instituciones utilizar la divisa nacional china como parte de sus reservas internacionales, facilitando el comercio internacional y el pago con yuanes.
*RT

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