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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 15, 2015

  • Un buque de guerra ruso dispara durante una maniobra militar en el mar Negro.

    Un buque de guerra ruso dispara durante una maniobra militar en el mar Negro.

La presencia de las fuerzas terrestres, navales y aéreas de Rusia en el territorio sirio, protege no solo al Gobierno de ese país sino también a Hezbolá, según un informe.
El portal Web israelí DEBKAfile, en su más reciente informe, publicado este domingo, sobre una posible presencia de fuerzas rusas en Siria, afirma que un conjunto de fuerzas rusas e iraníes desplegadas en el territorio sirio ha dado a la gestión del presidente de ese país, Bashar al- Asad, una supervivencia significativa.
Agrega que considerando esa situación, el ejército del régimen de Israel debe renovar su postura en el frente sirio, y revaluar su patrocinio hacia sus mercenarios que operan contra el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) en el sur de Siria.
La multilateral presencia de las fuerzas rusas en Siria, precisa la fuente, sirve de un fuerte escudo para el Gobierno sirio, a la vez que imposibilita cualquier ofensiva israelí contra las posiciones de Hezbolá en la zona.
Soldados del Ejército ruso.

DEBKAfail, a continuación  apunta que la fuerza aérea y naval rusa son las tropas militares extranjeras más potentes desplegadas en el Mediterráneo oriental y superan las de EE.UU. concentradas en esa zona.
Teniendo en cuenta la prevalencia militar rusa en el Mediterráneo oriental, resulta difícil la llegada de algún inversionista extranjero para la exploración de gas natural en los territorios ocupados, un hecho que redundaría en la pérdida de millones de dólares para el régimen de Tel Aviv, según señala la fuente en referencia a un evidente cambio de postura del presidente ruso, Vladimir Putin, quien anteriormente defendía los yacimientos petrolíferos de Israel en el este de Mediterráneo. 
Mapa de las unidades de superficie de la Armada Rusa desplegadas el mar Mediterráneo.

En los recientes días ha habido varios reportes sobre el aumento de la presencia de Rusia en Siria. Moscú ha confirmado el despliegue de militares rusos en el territorio sirio y ha advertido a Washington de posibles “incidentes no deseados”, si este último no coordina con Rusia sobre la lucha contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).
La portavoz de la Cancillería rusa, María Zajárova, afirmó a principios de ese mes que Rusia tiene desplegados en Siria expertos militares que ayudan al Gobierno de Damasco en su lucha contra el terrorismo. Anteriormente, había dejado en claro que Rusia nunca ha ocultado que esté proporcionando asistencia militar a las autoridades sirias.
Ante esa situación Washington ha presionado a varios Gobiernos europeos para que cierren su espacio aéreo a Rusia. Bulgaria ha denegado a Rusia el uso de su espacio aéreo. Grecia, sin embargo, no ha cedido a las presiones y ha desmentido hoy que el asunto haya dado pie a una fricción con Moscú.
mpv/ncl/rba
*http://hispantv.com/newsdetail/Siria/56914/fuerzas-rusia-israel-siria-crisis-mediterraneo-eeuu

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