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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, janeiro 05, 2013

Venezuela: oposição estaria se preparando para dar golpe



Por Nilva de Souza
Maduro denuncia intentos de oposición para que se dé golpe de Estado en Venezuela
En una entrevista desde Caracas, el vicepresidente venezolano hizo pública una carta difundida por el secretario ejecutivo de la Mesa de Unidad Democrática (MUD, Coalición opositora) a las embajadas del mundo en ese país, en la que se busca manipular el texto de la Constitución Nacional.
El vicepresidente de Venezuela, Nicolás Maduro, denunció este viernes la creación de una ofensiva nacional e internacional por parte la alianza opositora Mesa de la Unidad Demócrática (MUD), que pretende dar un golpe de Estado en Venezuela a días de la fecha establecida para la juramentación del presidente Hugo Chávez.
En una entrevista ofrecida desde Caracas (capital, al norte del país), Maduro afirmó que los sectores de oposición están creando escenarios pretendiendo que el presidente del Parlamento, Diosdado Cabello, dé un golpe de Estado contra Hugo Chávez, declarando una “falta absoluta” que no tiene condiciones de ser decretada.
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*Nassif

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