Uruguai defende legalização da maconha perante a ONU
Da Redação
O Uruguai defendeu nesta terça-feira (12), perante a Comissão de Drogas da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto de legalização da maconha que está sendo discutido no país. A delegação uruguaia afirmou que as políticas “proibicionistas” aplicadas nos últimos 50 anos precisam ser revisadas internacionalmente, pois não foram eficazes.
Diego Cánepa, chefe da delegação do Uruguai no fórum e secretário de presidência do Uruguai, afirmou que o número de dependentes de drogas só aumentou nas últimas décadas, o que comprovaria o fracasso das políticas existentes. “Podemos observar que os objetivos dessas políticas baseadas na criminalização do uso não completaram seus objetivos e se mostraram ineficientes”, disse ele. “Com o proibicionismo, a única coisa que alcançamos foi fortalecer o poder do tráfico e do crime organizado de tal forma que, como ocorre na Colômbia ou no México, os mesmos chegam a desafiar o próprio Estado”, acrescentou.
Cánepa ainda ressaltou que a regulamentação do mercado da maconha seria uma forma de buscar novas alternativas de fiscalização e controle da droga. A Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), órgão da ONU que vigia o cumprimento de normas contra as drogas, publicou recentemente em seu relatório anual que essa medida infringiria os tratados internacionais. Como resposta, Cánepa afirmou que o Uruguai tem o direito de “assumir as formas jurídicas que lhe dão possibilidade de atacar de maneira frontal as bases econômicas do tráfico”.
O projeto de regulamentação da droga consiste no controle da produção, distribuição e venda pelo Estado. O Poder Legislativo estuda a proposta, feita em dezembro de 2012 pelo presidente uruguaio José Mujica. O aumento constante do narcotráfico na América Latina é uma das principais justificadas para a mudança na lei.
*Opera Mundi
O Uruguai defendeu nesta terça-feira (12), perante a Comissão de Drogas da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto de legalização da maconha que está sendo discutido no país. A delegação uruguaia afirmou que as políticas “proibicionistas” aplicadas nos últimos 50 anos precisam ser revisadas internacionalmente, pois não foram eficazes.
Diego Cánepa, chefe da delegação do Uruguai no fórum e secretário de presidência do Uruguai, afirmou que o número de dependentes de drogas só aumentou nas últimas décadas, o que comprovaria o fracasso das políticas existentes. “Podemos observar que os objetivos dessas políticas baseadas na criminalização do uso não completaram seus objetivos e se mostraram ineficientes”, disse ele. “Com o proibicionismo, a única coisa que alcançamos foi fortalecer o poder do tráfico e do crime organizado de tal forma que, como ocorre na Colômbia ou no México, os mesmos chegam a desafiar o próprio Estado”, acrescentou.
Cánepa ainda ressaltou que a regulamentação do mercado da maconha seria uma forma de buscar novas alternativas de fiscalização e controle da droga. A Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), órgão da ONU que vigia o cumprimento de normas contra as drogas, publicou recentemente em seu relatório anual que essa medida infringiria os tratados internacionais. Como resposta, Cánepa afirmou que o Uruguai tem o direito de “assumir as formas jurídicas que lhe dão possibilidade de atacar de maneira frontal as bases econômicas do tráfico”.
O projeto de regulamentação da droga consiste no controle da produção, distribuição e venda pelo Estado. O Poder Legislativo estuda a proposta, feita em dezembro de 2012 pelo presidente uruguaio José Mujica. O aumento constante do narcotráfico na América Latina é uma das principais justificadas para a mudança na lei.
*Opera Mundi
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