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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 01, 2015

Grecia se convierte en el primer país desarrollado en no pagar deuda al FMI

Grecia se convierte en el primer país desarrollado en no pagar deuda al FMI




Reuters / Pawel Kopczynski
Ha concluido el plazo límite en que Grecia debía pagar 1.600 millones de euros al FMI, de modo que se ha convertido en el primer país desarrollado en no pagar las obligaciones internacionales.
El 30 de junio estaba previsto como la fecha límite establecida por el FMI para que Grecia le devolviera 1.600 millones de euros. Tras expirar este plazo, Grecia se ha convertido en el primer país desarrollado en no pagar las obligaciones internacionales.
"Confirmo que el reembolso de 1.200 millones de derechos especiales de giros (unos 1.500 millones de euros que Grecia debe al FMI no se ha recibido hoy. Hemos informado a nuestro Consejo Ejecutivo de que ahora Grecia ha retrasado el pago ysolo puede recibir financiación del FMI cuando se liquiden los atrasos", se informa en el comunicado emitido por Gerry Rice, Director de Comunicaciones del FMI.
"También puedo confirmar que el FMI ha recibido hoy una solicitud de las autoridades griegas de prolongación de las obligaciones de reembolso de Grecia que han vencido hoy, que se va a dirigir al Consejo Ejecutivo a su debido tiempo", añade el comunicado.
Anteriormente, el ministro griego de Finanzas Yanis Varufakis había anunciado que el país no saldaría la deuda el 30 de junio. Sin embargo, subrayó que un acuerdo con los acreedores aún es posible.
*RT

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