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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 01, 2015

. Após 16 anos sem se apresentar nos palcos brasileiros, a companhia de balé do Teatro Bolshoi,


Teatro Bolshoi Bailarina

Teatro Bolshoi retorna ao Brasil após 16 anos

© Sputnik/ Vladimir Viatkin

O balé do Teatro Bolshoi se apresenta em junho no Rio de Janeiro e em São Paulo, com os espetáculos “Spartacus” e “Giselle”.
Após 16 anos sem se apresentar nos palcos brasileiros, a companhia de balé do Teatro Bolshoi, um dos mais importantes do mundo, retorna ao Brasil com dois espetáculos. A turnê tem sua estreia marcada para o dia 18 de junho no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, com o espetáculo “Spartacus”. Já no dia 21 de junho, o Bolshoi apresenta o balé “Giselle” no palco carioca. 
Com uma passagem mais extensa em São Paulo, o teatro russo apresenta o espetáculo “Spartacus” nos dias 24, 25 e 26 de junho, no Teatro Bradesco. Já o balé “Giselle” será apresentado ao público paulista nos dias 27 e 28 de junho. 
Fundado em 1776, a companhia de balé do Teatro Bolshoi se consolidou com um estilo que associa performances fortes e coloridas com técnicas de atletismo e intensa expressividade dramática.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/cultura/20150330/603467.html#ixzz3W7HNUsh1

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