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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 04, 2012

China rechaza sanciones "unilaterales" de EE.UU. contra Irán











El Gobierno chino manifestó este miércoles su rechazo a las sanciones que Estados Unidos ejecutó contra Irán a través de una ley que limita las transacciones financieras. El país asiático consideró que tales medidas son "unilaterales".
"China se opone a que prevalezca una ley nacional sobre las transacciones internacionales e imponga sanciones unilaterales a otros países", declaró el portavoz de la diplomacia china Hong Lei
La ley se Defensa que fue ratificada por el presidente de EE.UU., Barack Obama, el fin de semana  refuerza las sanciones contra el sector financiero iraní para obligar a ese país a abandonar su programa nuclear pacífico.
El instrumento incluye un aumento de las sanciones contra el banco central de Irán, al que EE.UU. califica de instrumento fundamental para el lavado de dinero.
Estas medidas imponen sanciones también a todos aquellas personas o entidades que hagan negocios con el banco central iraní.
De acuerdo con la ley, las penalizaciones no entrarían en vigencia sino hasta dentro de seis meses, o hasta el momento en el que Obama decida anular las sanciones.

“El Tesoro [ministerio de Economía] considera a la totalidad del sector bancario iraní, incluido el Banco Central de Irán, como un instrumento de financiación del terrorismo y de la proliferación [nuclear], y una vía de lavado de dinero en el sistema financiero global”, dice el texto de la norma.
De acuerdo con la prensa internacional, la intención del Senado estadounidense con esa medida es dificultar la venta de petróleo por parte de Irán, un recurso que supone el 80 por ciento de la riqueza nacional de ese país.


teleSUR-Efe-ElPaís/ PR
 

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