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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 10, 2013

ONGS DESINTERESSADAS? DESMINTA QUEM PUDER...



FONTE:florianocarvalho@oi.com.br

Recebi e repasso.

VOCÊ SABIA QUE?... 
(ninguém observa isso). 

Por que não tem ONGs no Nordeste seco?  Você consegue entender isso? 

Vítimas da seca!
Quantos?             10 milhões.
Sujeitos à fome?   Sim.
Passam sede?       Sim.
Subnutrição?         Sim.
ONGs estrangeiras ajudando: 
Nenhuma!

Índios da Amazônia.
Quantos?             230 mil
Sujeitos à fome?   Não
Passam sede?       Não
Subnutrição?         Não 

ONGs estrangeiras ajudando: 
350 
Provável explicação:
A Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês
e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a
maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos
laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14
trilhões de dólares. 


O nordeste não tem tanta riqueza, por isso lá não há ONGs estrangeiras
ajudando os verdadeiramente famintos.
 

Tente entender:
  Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias 
de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres. 
Agora, uma pergunta: 

Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?
É uma reflexão interessante ou não é??? 


REPASSE   SEM    MODERAÇÃO!

do Blog JANELA DO ABELHA

*Cutucandodeleve

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