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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 10, 2013

A omissão e a mentira são atitudes marcantes da nossa mídia

A omissão e a mentira são atitudes marcantes da nossa mídia quando se trata de seu aliado o PSDB, fazendo com que a democracia brasileira não passe de um engodo.


A falta de filtro nas notícias sobre ataques dos EUA a todos os países e de juízo de valor nas referentes ao PSDB são uma marca registrada da imprensa brasileira. 
A omissão e a mentira são atitudes marcantes da nossa mídia quando se trata de seu aliado o PSDB, fazendo com que a democracia brasileira não passe de um engodo. 
Diante de um país estarrecido jornais como a Folha e o famigerado O Globo sustentam colunistas raivosos que atacam sem piedade, chegando inclusive a ferir a honra dos políticos do PT. 
Textos de Arnaldo Jabor sobre o ex-presidente Lula e de Merval Pereira apostando sobre o destino de José Dirceu e outros réus no julgamento do STF são exemplos emblemáticos da morte da democracia no nosso país onde as mais baixas acusações encontram guarida em jornais e revistas que tudo publicam sem a menor preocupação de comprovação. 
Nessa hora os EUA seriam um bom exemplo a ser seguido porque lá teriam que responder na Justiça esses ataques e se não provassem eles iriam para a cadeia além de pagar uma robusta indenização. 
A imprensa do nosso país extrapolou todos os limites democráticos e se apequenou tornando-se um mero assecla dos que desejam remover o Partido dos Trabalhadores do poder. 
O tempo vai passar nós iremos embora, mas o país continuará seu caminho da distribuição de renda, melhoria das condições de vida da população e tudo que for necessário para ser um país para todos. 
Essa gente que quer um país para poucos será jogada no lixo da História do Brasil. 
Aposentado Invocado
do BLOG DO SARAIVA

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