Grupo viajaria no sábado para cuidar de logística da viagem, que está ameaçada de não ocorrer
por Opera Mundi
publicado 05/09/2013
Dilma Rousseff chega a São Petesburgo, na Rússia, para a reunião do G20. Relações com Obama estremecidas
São Paulo – Segundo o jornal O Estado de S. Paulo,
a presidenta Dilma Rousseff mandou cancelar o envio da equipe que
estava escalada para preparar sua visita em outubro aos Estados Unidos.
O grupo embarcaria no próximo sábado (07) para Washington. De acordo
com a agência Reuters, através de conversas com assessores, a viagem
pode mesmo ser cancelada se os EUA não se desculparem publicamente.
Procurado pela Rede Brasil Atual, o Itamaraty disse não haver confirmação oficial sobre o cancelamento, mas também não o desmentiu.
Segundo o jornal, a suspensão ocorre porque Dilma cogita, e já ameaçou nos bastidores, cancelar sua própria viagem à América do Norte, recusando o convite do presidente Barack Obama por causa das suspeitas de espionagem sofrida pelo governo brasileiro pelos EUA. A viagem, oficialmente ainda de pé, está marcada para 23 de outubro.
A equipe precursora é formada por agentes de segurança, diplomatas e cerimonial da Presidência. Ela é responsável por analisar questões de logística, hospedagem, transporte e rotas, além da agenda e acordos a serem assinados.
Diz a matéria que Dilma teria ficado “furiosa”, segundo assessores relataram à Reuters, com a revelação de que suas mensagens e de seus assessores possam ter sido grampeadas pelos norte-americanos. A irritação teria chegado ao ponto, segundo o Estado, de ela estar sem disposição de conversar com Obama em São Petersburgo, onde ambos participam da reunião do G20.
A revelação das espionagens foi feita por uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, que contou com a participação do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável por distribuir as informações confidenciais vazadas pelo ex-agente Edward Snowden.
Uma fonte do governo revelou à agência que Dilma considerou insuficiente a resposta dada até agora pelo governo americano à reportagem da Globo. "Essa é uma grande, grande crise", disse a fonte sob condição de anonimato. "Precisa haver um pedido de desculpas. Precisa ser público. Sem isso, é basicamente impossível para ela ir a Washington em outubro".
Segundo a Reuters, as represálias poderão incluir também a redução de laços comerciais. Na reunião com Obama, Dilma discutiria a possível compra de caças norte-americanos ao Brasil, um negócio de 4 bilhões de dólares. Além de cooperação nas áreas de petróleo e biocombustíveis.
A decisão definitiva sobre o cancelamento deverá aguardar que os norte-americanos apresentem novas justificativas – dessa vez, por escrito.
*redebrasilatual
Procurado pela Rede Brasil Atual, o Itamaraty disse não haver confirmação oficial sobre o cancelamento, mas também não o desmentiu.
Segundo o jornal, a suspensão ocorre porque Dilma cogita, e já ameaçou nos bastidores, cancelar sua própria viagem à América do Norte, recusando o convite do presidente Barack Obama por causa das suspeitas de espionagem sofrida pelo governo brasileiro pelos EUA. A viagem, oficialmente ainda de pé, está marcada para 23 de outubro.
A equipe precursora é formada por agentes de segurança, diplomatas e cerimonial da Presidência. Ela é responsável por analisar questões de logística, hospedagem, transporte e rotas, além da agenda e acordos a serem assinados.
Diz a matéria que Dilma teria ficado “furiosa”, segundo assessores relataram à Reuters, com a revelação de que suas mensagens e de seus assessores possam ter sido grampeadas pelos norte-americanos. A irritação teria chegado ao ponto, segundo o Estado, de ela estar sem disposição de conversar com Obama em São Petersburgo, onde ambos participam da reunião do G20.
A revelação das espionagens foi feita por uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, que contou com a participação do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável por distribuir as informações confidenciais vazadas pelo ex-agente Edward Snowden.
Desculpas públicas
Ainda segundo a matéria daquele jornal, de acordo com um assessor, Dilma informou que, para que a viagem ocorra, será preciso que os EUA peçam desculpas, se retratem e assegurem que não repetirão o procedimento, o que, pelos sinais dados até agora pelo governo Obama, parece improvável.Uma fonte do governo revelou à agência que Dilma considerou insuficiente a resposta dada até agora pelo governo americano à reportagem da Globo. "Essa é uma grande, grande crise", disse a fonte sob condição de anonimato. "Precisa haver um pedido de desculpas. Precisa ser público. Sem isso, é basicamente impossível para ela ir a Washington em outubro".
Segundo a Reuters, as represálias poderão incluir também a redução de laços comerciais. Na reunião com Obama, Dilma discutiria a possível compra de caças norte-americanos ao Brasil, um negócio de 4 bilhões de dólares. Além de cooperação nas áreas de petróleo e biocombustíveis.
A decisão definitiva sobre o cancelamento deverá aguardar que os norte-americanos apresentem novas justificativas – dessa vez, por escrito.
*redebrasilatual
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