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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 12, 2013

Aumenta brecha entre ricos y pobres en Estados Unidos


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Siguió creciendo y en 2012 la brecha de ingresos entre el 1% más rico de Estados Unidos y el resto del país alcanzó su punto máximo, revela una una nueva investigación acerca del tema.
Economistas de las universidades de California y Oxford, junto a los de la Escuela de Economía de París, investigaron y llegaron a la conclusión de que el 1% más rico de los estadounidenses concentró el año pasado el 19,3% de todos los ingresos de hogares, el mayor índice desde 1928.
El 10% más abastecido de los estadounidenses acumuló casi la mitad de todos los ingresos del país —48,2%— y se confirmó la tendencia a la desigualdad en el país, que ha estado creciendo desde hace casi tres décadas.
De acuerdo con el estudio de varias universidades de economía del mundo, este crecimiento aumentó drásticamente el año pasado, cuando los ingresos del 1% más rico del país aumentaron casi un 20%, mientras que el aumento de ganancias para el 99% restante fue solo del 1%.
Los estadounidenses más ricos fueron duramente golpeados por la crisis financiera. Sus ingresos cayeron considerablemente durante la Gran Recesión de 2007-2009 debido a que se desplomaron los precios de las acciones. Pero el fuerte crecimiento del precio de las acciones y el aumento de los beneficios de las corporaciones entre 2010 y 2012 ha permitido a los ricos mejorar esencialmente su posición.
El 95% de todo el aumento de los ingresos de la nación estadounidense ha sido para los ricos.
(Con información de AP)
*GilsonSampaio

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