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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 02, 2013

O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu, nesta segunda-feira (2/9), os efeitos da deliberação do plenário da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal

Ministro do STF suspende decisão da Câmara que manteve mandato de Donadon


Brasília - O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu, nesta segunda-feira (2/9), os efeitos da deliberação do plenário da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal Natan Donadon (Sem partido-RO), que foi condenado pelo tribunal a mais de 13 anos de reclusão, por crimes de peculato e formação de quadrilha. O parlamentar está preso há quase três meses no Presídio da Papuda, em Brasília.
Ao acolher pedido de liminar em mandado de segurança (MS 32326) ajuizado, na última quinta-feira (29/8), pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), o ministro Barroso esclareceu que “a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração - ainda quando constitua ato vinculado - é de atribuição da Mesa da Câmara”. E mandou ouvir a  Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito, no prazo de 10 dias.
Barroso suspendeu efeitos da deliberação do plenário da Câmara
Barroso suspendeu efeitos da deliberação do plenário da Câmara
Decisão e pedido
Na sua decisão, o ministro Barroso afirma: “A Constituição prevê, como regra geral, que cabe a cada uma das Casas do Congresso Nacional, respectivamente, a decisão sobre a perda do mandato de deputado ou senador que sofrer condenação criminal transitada em julgado. Esta regra geral, no entanto, não se aplica em caso de condenação em regime inicial fechado, por tempo superior ao prazo remanescente do mandato parlamentar.. Em tal situação, a perda do mandato se dá automaticamente, por força da impossibilidade jurídica e física de seu exercício”.
Na petição inicial, o deputado Carlos Sampaio argumentava que a perda de mandato de parlamentares condenados é automática, e nem deveria ter sido apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário da Câmara. Além do mais, neste caso específico, o deputado já cumpre pena no Presídio da Papuda, em Brasília, depois de a sentença condenatória do STF ter transitado em julgado.
*JB

Un premio nobel ruso insta a retirar el Premio Nobel de la Paz a Obama

Publicado: 2 sep 2013 | 16:30 GMT Última actualización: 2 sep 2013 | 16:30 GMT
El premio nobel de Física y vicepresidente de la Academia de Ciencias de Rusia, Zhorés Alfiórov, considera que sería justo que los laureados con el Premio Nobel de la Paz iniciasen un proceso para privar a Barack Obama de este galardón.


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/104581-premio-nobel-obama-rusia
Sería bueno que precisamente los galardonados con el Premio Nobel de la Paz iniciasen el proceso", señaló Alfiórov.

"Me sorprendió cuando Obama fue galardonado con este premio [en 2009]. No lo podía comprender. No se merece el Premio Nobel de la Paz, no tenían que habérselo concedido", agregó.
Me sorprendió cuando Obama fue galardonado con este premio. No lo podía comprender. No se merece el Premio Nobel de la Paz, no tenían que habérselo concedido  
Obama está determinado a llevar a cabo una ofensiva militar en Siria, incluso sin la aprobación de la ONU, basándose en alegatos de las fuerzas opositoras a Al Assad, que denunciaron que el Gobierno sirio mató a centenares de personas el pasado 21 de agosto en un ataque con armas químicas cerca de Damasco.

También el presidente ruso, Vladímir Putin, ha instado a Obama "como Premio Nobel de la Paz" a que "antes de emplear la fuerza en Siria piense en las futuras víctimas" que dejaría la ofensiva extranjera en el país árabe.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/104581-premio-nobel-obama-rusia

Un premio nobel ruso insta a retirar el Premio Nobel de la Paz a Obama

Publicado: 2 sep 2013 | 16:30 GMT Última actualización: 2 sep 2013 | 16:30 GMT
El premio nobel de Física y vicepresidente de la Academia de Ciencias de Rusia, Zhorés Alfiórov, considera que sería justo que los laureados con el Premio Nobel de la Paz iniciasen un proceso para privar a Barack Obama de este galardón.
"Sería bueno que precisamente los galardonados con el Premio Nobel de la Paz iniciasen el proceso", señaló Alfiórov.

"Me sorprendió cuando Obama fue galardonado con este premio [en 2009]. No lo podía comprender. No se merece el Premio Nobel de la Paz, no tenían que habérselo concedido", agregó.
Me sorprendió cuando Obama fue galardonado con este premio. No lo podía comprender. No se merece el Premio Nobel de la Paz, no tenían que habérselo concedido  
Obama está determinado a llevar a cabo una ofensiva militar en Siria, incluso sin la aprobación de la ONU, basándose en alegatos de las fuerzas opositoras a Al Assad, que denunciaron que el Gobierno sirio mató a centenares de personas el pasado 21 de agosto en un ataque con armas químicas cerca de Damasco.

También el presidente ruso, Vladímir Putin, ha instado a Obama "como Premio Nobel de la Paz" a que "antes de emplear la fuerza en Siria piense en las futuras víctimas" que dejaría la ofensiva extranjera en el país árabe.


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/104581-premio-nobel-obama-rusia

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