Oriente-se: O provável ataque na Síria e o que o Egito tem a ver com isso
do Oriente-se
A
perda de controle sobre a situação no Egito e a incerteza sobre os
desdobramentos que ainda irão ocorrer no país provocaram a reação
imediata dos Estados Unidos, que logo se uniu ao Reino Unido e França
para oportunizar uma intervenção na Síria.
Alguém
acredita realmente que após 2 anos de guerra civil, a Síria poderia
realizar um ataque com uso de armas químicas, contra a sua própria
população? VENHA ESTADOS UNIDOS, ME ATAQUE, ESTOU ESPERANDO!!!! A Síria
certamente não provocaria esta situação.
Sabe
aqueles filmes norte-americanos de ação, violência e morte? Onde há
tramas elaboradas, armações, estratégias políticas e militares, para
alcançar um alvo, atingir o inimigo, derrubar um obstáculo? É assim na
real política norte-americana também. É, eles realmente são muito
criativos!
A grande instabilidade na região do
Oriente Médio deixou, no mínimo, grandes incertezas, além de um risco
enorme. O acordo de paz entre o Egito e Israel, que até hoje envergonha o
povo egípcio, pode estar ameaçado. Como sabemos, a Palestina (ocupada
por Israel) faz fronteira com Egito, Síria, Líbano e Jordânia. A
Jordânia está vendida, então três grandes problemas rodeiam o plano
sionista.
E como prevenir é melhor do que remediar, nada melhor do que uma intervenção militar na Síria, não é mesmo?
Sabemos
que os opositores do regime de Bashar recebem armas do ocidente, dos
Estados Unidos. Não receberiam armas químicas? O Governo Sírio enviou
nesta semana, à ONU, provas de que o atentado foi provocado pelos
opositores. Mas, sabemos também que isso pouco importa.
O que os governos norte-americano e inglês realmente queriam, desde o início, era provocar na opinião pública (mundial) um pesar, um pensamento de lamentação, um desejo de reação. E, claro, quem é o salvador do mundo, dos desastres mundiais, dos ataques extraterrestres, dos tsunamis que devastam as cidades? Hollywood.
O que os governos norte-americano e inglês realmente queriam, desde o início, era provocar na opinião pública (mundial) um pesar, um pensamento de lamentação, um desejo de reação. E, claro, quem é o salvador do mundo, dos desastres mundiais, dos ataques extraterrestres, dos tsunamis que devastam as cidades? Hollywood.
Oriente-se.
*GilsonSampaio
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