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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 13, 2013

Rousseff quiere que las empresas extranjeras almacenen sus datos en Brasil

http://actualidad.rt.com/actualidad/view/105576-rousseff-empresas-almacenar-datos-brasil



AFP / RT
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, ha instado a su Gobierno a votar de inmediato un proyecto de ley que obligue a las empresas extranjeras a almacenar los datos sobre sus clientes brasileños en los servidores nacionales.
Rousseff piensa que esta iniciativa ayudará al país a protegerse del espionaje estadounidense y, de hecho, está considerando abordar el tema ante la próxima Asamblea General de Naciones Unidas y pedir a otros países que adopten medidas parecidas, dijo a Reuters un funcionario brasileño de alto rango.
Si quieren trabajar aquí, van a tener que obedecer nuestras reglas 

"Esto marcaría un antes y un después para esas compañías", dijo el funcionario, poniendo como ejemplo a Facebook, Google Inc y Microsoft Corp, pero aclarando que no serían las únicas afectadas. "Si quieren trabajar aquí, van a tener que obedecer nuestras reglas", recalcó.

La regulación, que está siendo redactada por un legislador del izquierdista Partido de los Trabajadores de Rousseff y que debe estar lista la próxima semana, forzaría a las empresas extranjeras de Internet a tener centros de datos en Brasil y someterse a las leyes de privacidad del país. Actualmente, no existe ninguna ley que estipule cómo las compañías tienen que almacenar su información.

A tenor de los expertos, esta medida podría ser difícil de ejecutar, tanto por su alto coste, como por el carácter global de internet. No obstante, se trata de uno de los proyectos prioritarios que la presidenta pretende impulsar tras las revelaciones sobre el espionaje estadounidense en Brasil.

Esta es la segunda iniciativa relacionada con la actuación de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA) en Brasil que la  presidenta brasileña ha adoptado esta semana, después de que el pasado martes el país sudamericano suspendiera la compra de cazas estadounidenses.   


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/105576-rousseff-empresas-almacenar-datos-brasil

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