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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 05, 2013

Rusia advierte sobre riesgos de ataque de EEUU a reactor sirio



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Rusia advirtió el miércoles que una posible intervención militar en Siria podría tener efectos catastróficos si un misil alcanzara un pequeño reactor cerca de Damasco que contiene uranio radiactivo.
“Si una ojiva, en forma deliberada o por casualidad, impacta al Reactor en Miniatura de Fuentes de Neutrones (MNSR, por su sigla en inglés) cerca de Damasco (capital siria) las consecuencias podrían ser catastróficas”, aseguró el ministerio ruso.
A través de un comunicado, el Ministerio ruso de Asuntos Exteriores avisó que las zonas adyacentes al reactor podrían quedar contaminadas por uranio altamente enriquecido y que sería imposible dar cuenta del material nuclear tras un ataque militar.
Además de advertir que dichas sustancias podrían caer en manos de personas que lo usarían como arma, la Cancillería rusa pidió a la Agencia Internacional de Energía Atómica (AIEA) analizar de manera urgente los riesgos de una posible acción militar estadounidense al MNSR y otras instalaciones en Siria.
Estas advertencias del Ministerio ruso se producen en medio de las crecientes amenazas del Occidente, encabezado por EE.UU. acerca de realizar una acción militar en Siria, so pretexto del supuesto uso de armas químicas por parte del Ejército del país árabe en la zona de Guta, cerca de la capital siria, un alegato fuertemente rechazado por las autoridades sirias. 
*GilsonSampaio

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