Na ONU, Brasil "frita" os EUA por espionagem na web
Na sede da ONU em Genebra nesta segunda-feira (24), o governo brasileiro
promove um debate com 18 especialistas de todo o mundo, além das
principais autoridades de direitos humanos da ONU, para avaliar o
enquadramento nas leis internacionais que a espionagem em massa na
internet viola.
A iniciativa do Brasil pressiona e constrange o governo dos EUA, por causa da espionagem revelada pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que tiveram como alvo a presidenta Dilma e a chanceler alemã Angela Merkel entre outros.
Para a semana que vem, o Brasil fechou um acordo com a Alemanha para voltar a levar para a ONU uma resolução para combater a espionagem na Internet. Além de garantir que o assunto não seja abafado, como quer os EUA, a nova resolução vai ampliar o conceito de “direito à privacidade na era digital” como fundamental.
O texto instruirá a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, a elaborar recomendações sobre como garantir a privacidade das comunicações eletrônicas e tipos de mecanismos que poderiam ser adotados.
Uma das metas é tratar a violação de privacidade por governos, sem instrumentos judiciais legítimos, como violação dos direitos humanos, portanto, sujeito a sanções. Navi Pillay defende esta posição.
Reunião Global sobre o Futuro da Governança da Internet em São Paulo
Na semana passada, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) anunciou que participará de um evento convocado pelo Brasil em abril em São Paulo justamente para debater o controle da Internet.
A cúpula contará com a formação de um comitê justamente para debater a gestão mundial da web, comporto por 26 membros. Desses, doze serão governos, além de dois representantes da ONU. Um deles será o secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré.
Em sua viagem à Bruxelas, no encontro de cúpula Brasil-União Européia, a presidenta reiterou o convite a representantes europeus para participarem do encontro em São Paulo.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apoiou a presidenta Dilma na necessidade de aumentar a proteção de comunicações e transações na Internet, que garanta direitos legais e de soberania.
A iniciativa do Brasil pressiona e constrange o governo dos EUA, por causa da espionagem revelada pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que tiveram como alvo a presidenta Dilma e a chanceler alemã Angela Merkel entre outros.
Para a semana que vem, o Brasil fechou um acordo com a Alemanha para voltar a levar para a ONU uma resolução para combater a espionagem na Internet. Além de garantir que o assunto não seja abafado, como quer os EUA, a nova resolução vai ampliar o conceito de “direito à privacidade na era digital” como fundamental.
O texto instruirá a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, a elaborar recomendações sobre como garantir a privacidade das comunicações eletrônicas e tipos de mecanismos que poderiam ser adotados.
Uma das metas é tratar a violação de privacidade por governos, sem instrumentos judiciais legítimos, como violação dos direitos humanos, portanto, sujeito a sanções. Navi Pillay defende esta posição.
Reunião Global sobre o Futuro da Governança da Internet em São Paulo
Na semana passada, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) anunciou que participará de um evento convocado pelo Brasil em abril em São Paulo justamente para debater o controle da Internet.
A cúpula contará com a formação de um comitê justamente para debater a gestão mundial da web, comporto por 26 membros. Desses, doze serão governos, além de dois representantes da ONU. Um deles será o secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré.
Em sua viagem à Bruxelas, no encontro de cúpula Brasil-União Européia, a presidenta reiterou o convite a representantes europeus para participarem do encontro em São Paulo.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apoiou a presidenta Dilma na necessidade de aumentar a proteção de comunicações e transações na Internet, que garanta direitos legais e de soberania.
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