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O que temos presenciado nos últimos anos é a dispersão do poder.
Governos, exércitos e empresas multinacionais estão sendo cada vez mais
confrontados com novos agentes, esses rivais alternativos em sua maioria
são menores em tamanho e recursos, mas ainda assim são capazes de
alterar o balanço das forças.
O poder que antigamente pertencia exclusivamente a quem tinha força, hoje passa a quem tem conhecimento, passa dos velhos para os jovens, dos homens para as mulheres, das mega indústrias para as startups.
Exemplo disso são os meios de comunicação tradicionais e as mídias alternativas. Existem interesses políticos e econômicos por trás de cada notícia que vai ao ar nos grandes canais de comunicação, de modo que uma linha editorial precisa ser seguida, ainda que isso significa manipular informações.
No entanto, é preciso bater de frente com as mídias alternativas, que muitas vezes registram os mesmos fatos sem alterar o contexto. O poder se dispersou. Continua sim nas mãos de poucas famílias que controlam os meios de comunicação, mas esse poder não tem a mesma liberdade de antigamente.
Exemplo ainda mais extremo de dispersão de poder tem ocorrido no México, com o surgimento dos “vigilantes”. O país enfrenta uma séria crise social, cartéis de drogas controlam cidades inteiras e travam guerras rurais e em alguns casos até urbanas com o exército local.
Em meio a tudo isso a população criou forças de auto-defesa, intituladas de “vigilantes”. Sua atuação tem sido tão determinante no combate aos cartéis, com aproximadamente 20 mil vigilantes armados, que recentemente o governou “legalizou” esses movimentos, incorporando-os em unidades quase-militares oficiais, chamadas de Unidades de Defesa Rural.
Outro exemplo de poder disperso foi o nascimento do Sudão do Sul em 2011, a nação mais nova do mundo teve sua criação possível graças a atuação e intervenção de diversas organizações não governamentais. O cenário onde somente chefes de Estado atuavam começa a abrir espaço para novos detentores de poder, mesmo que pequenos, mas que juntos alteram realidades.
O poder que antigamente pertencia exclusivamente a quem tinha força, hoje passa a quem tem conhecimento, passa dos velhos para os jovens, dos homens para as mulheres, das mega indústrias para as startups.
Exemplo disso são os meios de comunicação tradicionais e as mídias alternativas. Existem interesses políticos e econômicos por trás de cada notícia que vai ao ar nos grandes canais de comunicação, de modo que uma linha editorial precisa ser seguida, ainda que isso significa manipular informações.
No entanto, é preciso bater de frente com as mídias alternativas, que muitas vezes registram os mesmos fatos sem alterar o contexto. O poder se dispersou. Continua sim nas mãos de poucas famílias que controlam os meios de comunicação, mas esse poder não tem a mesma liberdade de antigamente.
Exemplo ainda mais extremo de dispersão de poder tem ocorrido no México, com o surgimento dos “vigilantes”. O país enfrenta uma séria crise social, cartéis de drogas controlam cidades inteiras e travam guerras rurais e em alguns casos até urbanas com o exército local.
Em meio a tudo isso a população criou forças de auto-defesa, intituladas de “vigilantes”. Sua atuação tem sido tão determinante no combate aos cartéis, com aproximadamente 20 mil vigilantes armados, que recentemente o governou “legalizou” esses movimentos, incorporando-os em unidades quase-militares oficiais, chamadas de Unidades de Defesa Rural.
Outro exemplo de poder disperso foi o nascimento do Sudão do Sul em 2011, a nação mais nova do mundo teve sua criação possível graças a atuação e intervenção de diversas organizações não governamentais. O cenário onde somente chefes de Estado atuavam começa a abrir espaço para novos detentores de poder, mesmo que pequenos, mas que juntos alteram realidades.
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