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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

REDE GLOBO CENSURA VÍDEO QUE IRONIZAVA O "JORNALISMO ISENTO E IMPARCIAL DA EMISSORA"




foi recuperado o video censurado


É ASSIM QUE A GLOBO DEFENDE A DEMOCRACIA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO?

O YOUTUBE foi obrigado a retirar de exibição o VÍDEO - WILLIAN BONNER É CORRIGIDO AO VIVO - devido ao pedido da REDE GLOBO DE TELEVISÃO, sob a alegação de violação de "DIREITOS AUTORAIS".
O VÍDEO, muito bem feito, CRIATIVO, CRÍTICO, mas sem OFENSAS, e sem qualquer tipo de AGRESSÃO, ainda que CONTUNDENTE, fez uma montagem em cima da edição do JN, e colocou "uma apresentadora" na posição em que Patrícia Poeta fica ao lado de BONNER, corrigindo as afirmações feitas por ele, lendo EDITORIAL em que a emissora aborda o tema MANIFESTAÇÕES DE RUA.


De forma muito CLARA, a "apresentadora", durante 5 minutos, INTERROMPE Willian Bonner (a imagem do jornalista fica congelada) enquanto suas afirmações são contestadas com argumentos convincentes.

Assim, as colocações de BONNER, de que a Globo é isenta, imparcial e prima pela obrigação de bem informar, são, com HUMOR, FINA IRONIA e FIRMEZA, rebatidas uma a uma. Ao final, o vídeo ainda INDICA OUTROS QUATROS, onde se pode constatar que a REDE GLOBO, apoiou de forma descarada a DITADURA de 64 e manipulou diversas vezes a boa informação em seus noticiários.


Por certo o trabalho dos autores do VÍDEO incomodou MUITO a emissora, que ACUSOU O GOLPE e PASSOU RECIBO, ao CENSURAR o trabalho e IMPEDIR através de uma argumentação descabida, que ele continuasse a ser visto.
*Saraiva

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