Ativistas dão ‘beijaço’ gay na Câmara contra Bolsonaro
Cinco
militantes da União da Juventude Socialista realizaram nesta
terça-feira um beijo gay na Câmara em protesto contra as pretensões do
deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) de assumir neste ano a Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Casa.
Sob lema de “mais amor, menos Bolsonaro”, elas se beijaram no corredor da Presidência da Câmara e houve bate-boca com o próprio deputado do PP, que apareceu no local.
A estudante de História Maria das Neves, 26 anos, classificou Bolsonaro de racista, homofóbico e “inimigo dos direitos humanos”. Ela disse ainda que sua eleição para o colegiado representaria um retrocesso para as minorias.
“Completamos em 2014 50 anos da ditadura militar e ele (Bolsonaro) é um representante da ditadura militar”, criticou Maria. “É desse período que queremos nos livrar”.
Pouco depois do ato, o deputado Bolsonaro foi ao local e discutiu com as ativistas. Ele falou com jornalistas pouco antes e disse que, caso seja escolhido para a comissão, não atuará em favor de minorias.
A ideia original das manifestantes era realizar o ato no Salão Verde da Câmara – local de passagem dos parlamentares que se dirigem ao Plenário -, ao final da reunião do Colégio de Líderes da tarde de hoje.
A segurança da Casa, no entanto, não deixou que as jovens ocupassem o espaço e o beijo gay ocorreu no corredor da presidência da Câmara. Maria também disse que outros militantes foram ao Congresso para participar da manifestação, mas seu acesso ao Salão Verde não foi permitido pela segurança.
A Comissão de Direitos Humanos foi alvo de polêmica no ano passado, quando foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de racista e homofóbico.
Durante a sua gestão, o colegiado aprovou diversas matérias que afetaram direitos de homossexuais, o que gerou revolta em entidades de defesa dos direitos humanos. Na troca de cadeiras das comissões prevista para o início deste ano, a presidência da Comissão foi pleiteada por Jair Bolsonaro, que chegou a dizer que, se eleito, os críticos de Feliciano iriam “sentir saudades” do deputado do PSC.
Sob lema de “mais amor, menos Bolsonaro”, elas se beijaram no corredor da Presidência da Câmara e houve bate-boca com o próprio deputado do PP, que apareceu no local.
A estudante de História Maria das Neves, 26 anos, classificou Bolsonaro de racista, homofóbico e “inimigo dos direitos humanos”. Ela disse ainda que sua eleição para o colegiado representaria um retrocesso para as minorias.
“Completamos em 2014 50 anos da ditadura militar e ele (Bolsonaro) é um representante da ditadura militar”, criticou Maria. “É desse período que queremos nos livrar”.
Pouco depois do ato, o deputado Bolsonaro foi ao local e discutiu com as ativistas. Ele falou com jornalistas pouco antes e disse que, caso seja escolhido para a comissão, não atuará em favor de minorias.
A ideia original das manifestantes era realizar o ato no Salão Verde da Câmara – local de passagem dos parlamentares que se dirigem ao Plenário -, ao final da reunião do Colégio de Líderes da tarde de hoje.
A segurança da Casa, no entanto, não deixou que as jovens ocupassem o espaço e o beijo gay ocorreu no corredor da presidência da Câmara. Maria também disse que outros militantes foram ao Congresso para participar da manifestação, mas seu acesso ao Salão Verde não foi permitido pela segurança.
A Comissão de Direitos Humanos foi alvo de polêmica no ano passado, quando foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de racista e homofóbico.
Durante a sua gestão, o colegiado aprovou diversas matérias que afetaram direitos de homossexuais, o que gerou revolta em entidades de defesa dos direitos humanos. Na troca de cadeiras das comissões prevista para o início deste ano, a presidência da Comissão foi pleiteada por Jair Bolsonaro, que chegou a dizer que, se eleito, os críticos de Feliciano iriam “sentir saudades” do deputado do PSC.
Enquanto isso..... A Indicação de Bolsonaro para Comissão de Direitos Humanos leva PT a impasse.
Com direito a presidir três colegiados na Câmara, partido se divide entre CDH e Seguridade Social, importante para a área de saúde. 'Ainda precisamos afinar a viola', admite líder petista Vicentinho.
Ele confirma que a negociação passa pela garantia de que a presidência da CDH fique com alguém alinhado à questão de direitos humanos, o que garantiria espaço para debates barrados ao longo de 2013, quando quadros históricos da área, como Nilmário Miranda, tiveram de se retirar do colegiado devido à impossibilidade de diálogo com Feliciano.
“No que depender de nós, o que posso afirmar é que nunca mais a CDH vai passar pelo constrangimento que passou no ano passado”, diz o deputado. Na prática, os petistas que trabalham pelo retorno à comissão de DH para as mãos do partido ficaram numa saia justa, diante dos argumentos apresentados no início da manhã. Numa espécie de salada de frutas, houve até quem tenha sugerido mais espaço nas comissões de Agricultura, de Educação e de Desenvolvimento Rural, e não na de Direitos Humanos. “Não dá para servir a todos ao mesmo tempo, alguma comissão o PT vai ter que sacrificar e entregar”, afirmou um integrante da sigla, ao final da reunião, diante de interesses tão diversos demonstrados pelos vários deputados.
A definição é importante para a escolha das composições das demais comissões, sobretudo para o PMDB. Partido que possui a segunda maior bancada da Casa, com 71 deputados, os peemedebistas já deixaram claro que querem ficar com a presidência da Comissão de Finanças e Tributação, outra também importante dentro do Legislativo. Na última semana, eles reconduziram o deputado Eduardo Cunha (RJ) à liderança da legenda. Em seguida, é a vez, respectivamente, da discussão sobre quais comissões ficará com o PSDB, terceira maior bancada, com 49 deputados; e com o PSD, quarta maior, com 48.
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