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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Rusia puede abrir bases militares en Venezuela, Nicaragua y Cuba

 

 


© RIA Novosti Serguéi Piatakov
Rusia está negociando la suscripción de acuerdos sobre la instalación de sus bases militares en Cuba, Venezuela, Nicaragua, entre otros estados, informó el ministro de Defensa ruso.
De acuerdo con Serguéi Shoigú, el ministro de Defensa ruso, Rusia está negociando instalar sus bases militares con Cuba, Venezuela, Nicaragua, Seychelles, Singapur y otros Estados.
Hoy en día el país dispone de las siguientes instalaciones fuera de sus fronteras:
En Kirguistán, la base aérea de Kant.
En Ucrania, la base naval de Sebastopol, las bases aéreas de Kacha y Gvardéiskoye, todas ellas en la península de Crimea.
En Transnistria (una región que proclamó su independencia de Moldavia), una agrupación formada por una brigada de infantería motorizada, un regimiento de defensa antiaérea, un regimiento de enlace y una base aérea.
En Armenia, una base del Ejército de Tierra, con cerca de 2.500 efectivos.
En Tayikistán, una base del Ejército de Tierra ubicada en tres ciudades y consistente de varios batallones.

El analista internacional Lajos Szaszdi opina que las bases en América Latina y el Caribe ampliarían el radio militar ruso. "Hay distintos tipos de intereses para ello", explica el experto, indicando que la apertura de la bases es necesaria para “la disuasión estratégica de Rusia, la inteligencia, así como para verificar los acuerdos del desarme y también determinar qué planes hay de parte del Pentágono en caso de operaciones o intervenciones en el extranjero".  


Texto completo en:
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/120999-rusia-negocia-apertura-bases-militares-paises

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