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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, fevereiro 09, 2014

China lista para trabajar con la CELAC


Via Granma
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BEIJING.— China expresó este viernes estar lista para trabajar con la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) para el establecimiento, antes que finalice el 2014, del foro común aprobado en la reciente Cumbre de ese organismo regional celebrada en La Habana.
El vocero de la cancillería Hong Lei dijo que su Gobierno mantendrá contactos con la CELAC sobre los mecanismos y áreas de cooperación, y laborará para el establecimiento formal del foro y celebrar la primera conferencia conjunta a nivel ministerial este año.
En el primer contacto con la prensa luego de una suspensión durante los feriados en ocasión de la llegada del nuevo año lunar, Hong se refirió a la declaración especial aprobada en la II Cumbre de La Habana, celebrada el 28 y 29 de enero pasado.
Puntualizó que este país asiático y la CELAC están comprometidos al establecimiento de este foro, que será —dijo— una importante plataforma para el desarrollo de una asociación integral China-América Latina sobre bases de igualdad, beneficio mutuo y desarrollo común.
El diplomático recordó las expresiones de elogio del presidente Xi Jinping por la aprobación de este documento en la reunión de alto nivel de ese organismo regional de Latinoamérica y el Caribe.
A juicio de Hong, el pronunciamiento adoptado en la capital cubana muestra las aspiraciones comunes de América Latina y China en cuanto a cooperación. (PL)
*GilsonSampaio

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