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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 14, 2013

Brasil e Paraguai reativarão relações em encontro bilateral


La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, recibirá a su par
paraguayo en Brasilia
Los mandatarios de Paraguay, Horacio Cartes, y de Brasil, Dilma Rousseff, tienen previsto reunirse proximamente en Brasilia (capital de Brasil) para retomar oficialmente los acuerdos bilaterales, luego que estas fueran interrumpidas en junio de 2012 tras la destitución del expresidente de Paraguay, Fernando Lugo.
La información fue dada a conocer este viernes por representantes de la Cancillería de Paraguay, quienes detallaron que el mencionado encuentro se llevará a cabo luego que el jefe de Estado de Paraguay finalice su participación en la Asamblea general de las Naciones Unidas, que se efectúa en la ciudad estadounidende de Nueva York (norte).
De igual forma, se conoció que Cartes asistirá a Brasil acompañado de varios ministros del Poder Ejecutivo, "quienes se encargarán de seguir las conversaciones iniciadas el 15 de agosto", cuando la presidenta de Brasil visitó Paraguay para la asunción de Cartes.
El encuentro con Dilma será el cuarto viaje internacional de Cartes como presidente de Paraguay, tras haber participado a finales de agosto de la cumbre de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), en Surinam.
El pasado martes se reunió con la presidenta de Argentina, Cristina Fernández, en Buenos Aires (capital). La mandataria argentina destacó el fuerte "compromiso con el combate de la pobreza" expresado por Cartes. Señaló que su homólogo le dijo que quiere ser "Presidente de un país que no exporte más pobreza".
Paraguay también fue destituído del Mercado Común del Sur (Mercosur) tras el golpe institucional al expresidente Fernando Lugo el año pasado; sin embargo, luego de que Horacio Cartes asumiera el poder de manera democrática este 21 de abril, el organismo regional decidió darle la entrada nuevamente al ente.
El expresidente de Paraguay, Fernando Lugo, perdió la Presidencia el 22 de junio 2012, en un juicio político que se llevó a cabo en tiempo récord en el Congreso de esa nación, y fue sucedido por su vicepresidente, Federico Franco, con mandato hasta el 15 de agosto de 2013.
*comtextolivre

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