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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 14, 2013

Dívida da Espanha alcança recorde histórico e chega a 92,2% do PIB


El Gobierno de Mariano Rajoy responsabiliza de la situación a su predecesor en la presidencia
El Banco de España informó este viernes los datos en torno a la deuda de las Administraciones Públicas, la cual creció un 17,16 por ciento respecto al mismo período del año anterior con 942 mil 758 millones de euros (un mil 253 mil 490 millones de dólares); el 92,2 por ciento del Producto Interno Bruto (PIB).
Los datos publicados por el Banco de España precisan que el mayor aumento de la deuda se resgitró entre abril y junio del presente año, con un 20,31 por ciento más que el mismo período del 2012.
En torno a las autonomías, la deuda española ha llegado a los 193 mil 296 millones (unos 257 mil 006 millones de dólares) lo que representa un 14,84 por ciento más que en el segundo trimestre de 2012, y también un récord en el nivel de endeudamiento de las regiones.
Según los datos del Banco de España, el ratio de deuda sobre el PIB alcanzó el 18,9 por ciento, superior al de hace un año (que era del 16,2 por ciento) y por encima del trimestre precedente (enero-marzo) cuando estaba en el 18,5 por ciento.
Las regiones con un mayor ratio de deuda sobre el PIB son la Comunidad Valenciana (29,4 por ciento), Castilla-La Mancha (28,9 por ciento) y Cataluña (26,2 por ciento), mientras que el más reducido lo tienen Canarias (11,7 por ciento), Madrid (12,1 por ciento) y Asturias (12,2 por ciento).
La deuda pública española alcanzó en los primeros seis meses de 2013 la previsión oficial del gobierno para todo el año. El Gobierno de Mariano Rajoy responsabiliza de la situación a su predecesor en la presidencia, mientras que la oposición española considera que la alta deuda es consecuencia de la actual política de recortes.
El pasado mes de junio, los datos de deuda de las Administraciones Públicas revelador por el Banco de España registraron un incremento del 19,09 por ciento durante el primer trimestre del 2013, y alcanzó 922 mil 828 millones de euros, equivalente al 88,2 por ciento del Producto Interno Bruto (PIB), lo que también marcó un récord histórico.
No teleSUR

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