Mundo perderá controle da situação se houver ataque à Síria, afirma Assad
Via Opera MundiEm entrevista, presidente sírio desafiou EUA e França a apresentarem provas de uso de armas químicas
Em
sua primeira entrevista à imprensa internacional desde que foi
diretamente acusado pelos EUA como responsável por ataques químicos, o
presidente da Síria, Bashar Al Assad, afirmou que, assim que seu país
for atacado, “o mundo inteiro perderá o controle da situação”. A
declaração foi dada em entrevista exclusiva ao jornal francês Le Figaro.
Leia mais: Síria pede à ONU que não permita "qualquer agressão" ao seu território
Quando
questionado sobre qual seria sua resposta em caso de intervenção
ocidental, Assad afirmou: “o Oriente Médio é um barril de pólvora e o
fogo se aproxima dele no dia de hoje. O mundo inteiro perderá o controle
da situação caso este barril exploda. O caos e o extremismo se
proliferarão. O risco de uma guerra regional existe”.
Agência Efe
Agência Efe
Assad em meio a oração no começo de agosto, em uma de suas poucas aparições públicas nos últimos meses
Ao comentar a acusação dos EUA de que o exército sírio utilizou armas químicas contra cidadãos no último dia 21 de agosto, Assad desafiou os EUA e a França a apresentarem provas desse ataque. No entanto, ele não esclareceu o fato do Estado sírio ter ou não armas químicas, preferindo não abordar a respeito da posse desse tipo de armamento.
Ao comentar a acusação dos EUA de que o exército sírio utilizou armas químicas contra cidadãos no último dia 21 de agosto, Assad desafiou os EUA e a França a apresentarem provas desse ataque. No entanto, ele não esclareceu o fato do Estado sírio ter ou não armas químicas, preferindo não abordar a respeito da posse desse tipo de armamento.
Assad
ainda foi questionado se ele considerava a França sua inimiga - uma vez
que o presidente francês, François Hollande, afirmou estar disposto a
iniciar uma intervenção na Síria, ao lado dos EUA. A resposta do
presidente foi categórica: qualquer um que contribua para o
fortalecimento financeiro e militar de terroristas e seja contra os
interesses da Síria e dos seus cidadãos é considerado seu inimigo.
A entrevista foi concedida com exclusividade neste domingo (01) ao veículo francês Le Figaro e será divulgada na íntegra na edição impressa desta terça-feira (03).
*GilsonSampaio
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