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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Bolivia sem caca x cola e mc donald´s bolivianos felizes

Evo Morales echa a Coca-Cola de Bolivia

El país andino no tendrá más Coca-Cola ni McDonald’s



A partir del 21 de diciembre del presente año, Coca-Cola dejará de operar en Bolivia, informó este martes el portal de LaNacion de Argentina. Motivos de “cultura y salud” fueron determinantes para que el gigante de las bebidas sea despedido del país andino.
David Choquehuanca, ministro de Relaciones Exteriores del país, declaró que la partida “estará en sintonía con el fin del calendario maya, y será parte de los festejos para celebrar el final del capitalismo y el comienzo de la cultura de la vida”.
Agregó que "el 21 de diciembre de 2012 es el fin del egoísmo, de la división. El 21 de diciembre tiene que ser el fin de la Coca-Cola, y el comienzo del mocochinche (refresco de durazno). Los planetas se alinean después de 26 mil años es el fin del capitalismo y el comienzo del comunitarismo".
El Ejecutivo boliviano señaló que la Coca-Cola contiene sustancias perjudiciales, que se asocian a infartos cardíacos, derrames cerebrales y cáncer.
El enfrentamiento de Morales con Coca-Cola había comenzado en los primeros meses de 2010, cuando el presidente boliviano había anunciado el lanzamiento de una bebida cien por ciento boliviana, la Coca-Colla. El proyecto tenía además como objetivo legitimar el consumo de la hoja de coca.
La noticia viene acompañada por el quiebre de McDonald's en el país, que tras 14 años de intentos de introducirse en la cultura boliviana, dio quiebra y estará retirando sus ocho sucursales.
*http://www.elobservador.com.uy/noticia/229383/evo-morales-echa-a-cocacola-de-bolivia-/

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