Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, janeiro 11, 2014

Papa Francisco confessa: “Já fumei maconha quando jovem”


papa fumante.
O Santo Padre fez revelação em conversa privada com seus sacerdotes. Apesar de ter dado um tapinha, o Papa nao apoia a legalização na Argentina.
Não é segredo que a maconha permeia todos os níveis da sociedade. Ela é utilizada por médicos, juízes, professores… e porque não pelos padres? Melhor, porque não pelo Papa? Pois eis que Jorge Mario Bergoglio solta essa bomba, como quem não quer nada, deixando muita gente chocada.
Segundo o site italiano  Giornale Del Corriere, a afirmação foi feita durante um almoço com jovens sacerdotes que queriam saber mais sobre o que ele pensa sore temas modernos, especialmente em relação ao uso de drogas leves.
“Em 1954, quando eu era um segurança de um pé sujo em Córdoba, eu me permiti fumar um baseado oferecido por alguns amigos.”
O encontro foi por acaso em um curso da Missa Crismal da Quinta-feira Santa e no almoço que foi oferecido depois, pelo Bispo, juntamente com um grupo de sacerdotes, como regra uma antiga tradição.
O Papa Francisco, se juntou ao grupo de sacerdotes de surpresa. Na mesa, junto com o Santo Padre, estavam oito sacerdotes da diocese romana e ao conhecer os jovens sacerdotes, agiu de acordo com sua experiência como diretor espiritual no seminário, e respondeu uma série de perguntas feitas pelos jovens presentes.
“Eu não julgo quem usa drogas leves, mas não concordo com o governo argentino que vem trabalhando uma possível legalização, mesmo que em pequenas quantidades para uso pessoal.”
Soou meio hipócrita? Então segura essa: “É necessário promover a justiça, educar os jovens em valores que constroem uma vida comum, acompanhando quem esta em dificuldade e dando esperança de num futuro enfrentar o problema que envolve o seu uso, especialmente entre jovens que perderam o sentido da verdadeira alegria, assim como no consumismo e no paraíso artificial das drogas, e toda forma de alienação”, declarou o Papa Bergoglio.
Provavelmente ele quis lavar as mãos após a confissão que fez, afinal ele é a maior autoridade da Igreja Católica. Mas ser contra a legalização não muda o fato que el já deu uma bolinha e sabe o gostinho que a ganja tem.
*http://projetocharas.com/papa-francisco-confessa-eu-ja-fumei-maconha-quando-jovem/

Nenhum comentário:

Postar um comentário