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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Metrô de São Paulo até o ABC recebe R$ 1,6 bi do PAC. PF tem que vigiar.



Só precisa mandar uma equipe da Polícia Federal junto com o dinheiro para não ser desviado pelos tucanos para a Suíça igual aconteceu nos casos do propinão tucano na compra e reforma de trens.

O governo Dilma assinou termo para o repasse de recursos para a para a linha do metrô de São Paulo que chegará até a região do ABC.

Serão 13 estações ligando a estação Tamanduateí na capital com as cidades de Santo André, São Caetano e São Bernardo do Campo. Será 15km com tecnologia de monotrilho, mais barata e mais rápida de ser construída do que o subterrâneo. Estima-se atender 314 mil passageiros por dia.

O projeto prevê ciclovias e bicicletário nas estações.

O projeto foi selecionado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades. A participação do Governo Federal é de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 400 milhões de Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 1,2 bilhão de financiamento público com juros subsidiados. O valor total da obra é de R$ 4,2 bilhões.

Investimentos em mobilidade urbana no Brasil e em São Paulo pelo Governo Federal:

- R$ 93 bilhões já investidos;

- mais R$ 50 bilhões do Pacto da Mobilidade Urbana anunciado pela presidenta Dilma em julho de 2013, totalizam cerca de R$ 143 bilhões;

- R$ 5,4 bilhões foram destinados para o governo estadual;

- R$ 3 bilhões para a prefeitura da capital;

- R$ 1,2 milhão para Campinas;

- R$ 793 milhões para a região do Grande ABC;

- R$ 769 milhões para Guarulhos e Osasco;

Com os recursos do Pacto da Mobilidade Urbana e do PAC, os empreendimentos de mobilidade urbana apoiados pelo Governo Federal para o estado de São Paulo totalizam R$ 37,6 bilhões. Deste total, R$ 5,2 bilhões são do OGU, R$ 18,6 bilhões de financiamento público e privado e R$13,8 bilhões de contrapartida dos governos estaduais e municipais.
*osamigosdopresidentelula 

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